O secretário-chefe da Casa Civil, Ciro Rodolpho Gonçalves, coordenador de transição do Governo Pedro Taques (PSDB), afirmou nesta sexta-feira (14.12), que não deverá enviar à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), o projeto de fusão entre o Fundo do Transporte e Habitação (Fethab) I e II.
“O governo manteve o que defende sobre o Fethab 2. Além do Fethab 2, acabou qualquer mensagem do Governo enviada de última hora. A decisão agora de não encaminhar à Assembleia não passa por retaliação e sim dentro de uma coerência que foi construída, uma coerência fiscal, uma coerência do diálogo que foi feita com o seguimento”, afirmou o coordenador de transição, durante reunião do governo do Estado, com representantes de entidades do setor produtivo.
Rodolpho explicou que o governo Pedro Taques iniciou o debate com o setor e toda a sociedade desde 2015 para a criação do Fethab 2, portanto, enviar o projeto agora não teria um tempo hábil para o debate. Segundo ele, Mendes não debateu oficialmente o seu posicionamento de forma oficial à equipe de transição.
“Estamos a três dias úteis para o encerramento do ano Legislativo e até esse momento o Governo do Estado não recebeu formalmente, qual de fato é a vontade do futuro Governo em relação ao Fethab 2. O Governo do Estado, assim que encerrou as eleições, instituiu a equipe de transição, é nesse ambiente em que os documentos são trocados e a minuta não chegou à equipe de transição de gestão de Governo”, concluiu.
Outro lado - Sobre a decisão do governador Pedro Taques em não enviar à Assembleia Legislativa a proposta do Fethab 2, o governador eleito Mauro Mendes (DEM) disse que esta é mais uma das inúmeras decisões equivocadas do atual Governo. Ele disse ainda, que o Estado está tolado em dívidas, com bilhões em restos a pagar, justamente porque Taques não saber tomar as decisões corretas.
"Esta é mais uma das inúmeras decisões erradas e equivocadas deste Governo. É por atos como este e por não saber tomar as decisões corretas que o Estado está atolado em dívidas, com bilhões em restos a pagar. Mas a resposta ao atual gestor foi dada nas urnas. No dia 2 de janeiro, estarei protocolando este mesmo projeto na Assembleia Legislativa", disse Mendes em nota.
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