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Política Quinta-feira, 09 de Dezembro de 2021, 15:04 - A | A

Quinta-feira, 09 de Dezembro de 2021, 15h:04 - A | A

Relator da CPI

Marcus Brito nega ter "poupado" pai em CPI dos Medicamentos Vencidos

Vereador Marcus Brito Júnior (PV) se defendeu da acusação de ter “poupado” seu pai Marcus Antônio de Souza Brito na CPI dos Medicamentos Vencidos

Adriana Assunção/VGN

O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), vereador Marcus Brito Júnior (PV) se defendeu na sessão ordinária desta quinta-feira (09.12), da acusação de ter “poupado” seu pai Marcus Antônio de Souza Brito, que ocupou o cargo de procurador-geral do município em 2019 e 2020, período em que a empresa Norge Pharma já atuava.

Consta do relatório da CPI, que houve favorecimento na licitação que escolheu a empresa Norge Pharma para gerenciar o Centro de Distribuição de Medicamentos, onde os medicamentos vencidos foram encontrados.

Brito pediu retratação da publicidade feita por um site da Capital e afirmou que “em nenhum” momento poupou seu pai e pediu respeito ao trabalho da CPI, que apontou R$ 26 milhões de desvio de medicamentos e perda.

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“Vocês acham que em algum momento eu iria tirar o meu pai se estivesse envolvido. Eu não me julgaria por suspeito? Me respeitem! Respeitem o trabalho desta Casa, no momento que fui escalado para esse trabalho, os meus votos eu presto conta aqui! (...) Jamais faria um negócio desse, eu coloquei a Mesa, querem convocar meu pai, convoquem! Desde o início ao fim dessa CPI, todo ato e toda decisão foram colocados em três votos, se o relatório está feito hoje não é só na mão do vereador Marcus Brito não, o vereador Lilo tem sua porcentagem, Paccola tem, foi um trabalho em conjunto sociedade”, exaltou Brito Júnior. 

O meu CPF é um, o CPF do meu pai é outro, meu grupo político é um, o grupo político do meu pai é outro. Tirando a vida pública, ele é meu pai, e em momento algum ele passou a mão na minha cabeça

O vereador apontou os momentos em que agiu com isenção e pediu que encaminhasse a denúncia ao Ministério Público e cobrassem em que momento seu pai participou de um processo de análise. “Em nenhum momento eu o poupei, quero sim que vocês investiguem. Vá ao Ministério Público peça a assinatura do meu pai, veja em que momento ele participa do processo de análise e vocês vão ver que não existe”, argumentou o vereador.

Revoltado com os colegas vereadores, que usaram a tribuna para apontar que a CPI não apontou provas suficientes, Brito Júnior ironizou dizendo que tal declaração é “brincar com sua cara.”

“A partir de hoje me respeitem! Respeitem o nosso trabalho, o que eu fiz é para limpar o nome da Casa de Horrores, foi um trabalho coeso, imparcial, dos 25 vereadores dessa Casa, se tinha cinco presentes era muito, um trabalho importante, são mais de R$ 25 milhões de desvio de medicamentos e perda”, exaltou.

 

 

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