O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) declarou em entrevista à imprensa na manhã desta quarta-feira (19.03) que na próxima semana será realizada audiência na Comissão com a presença do secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso Gilberto Figueiredo, para tratar da situação financeira da saúde no Estado.
Inicialmente, Lúdio explicou que serão feitos questionamentos em relação às denúncias, para ser identificado onde estão acontecendo esses atrasos e seja feita a regularização dos serviços.
“Primeiro vamos fazer esse questionamento e identificar onde estão acontecendo esses atrasos, como problemas de pagamento de profissionais, para que a Secretaria regularize isso. Tive notícias que Cáceres está com problemas em relação a isso”, explicou o parlamentar.
Após isso, será realizado uma audiência para apurar a situação financeira de Mato Grosso. “Aí na próxima semana teremos uma audiência com o próprio secretário para tratar da situação financeira da saúde do Estado”.
O secretário de Saúde é suspeito de lavagem de dinheiro em investigação de fraude em contrato de prestação de serviços médicos para Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) na central de combate ao coronavírus do Hospital Regional de Cáceres.
No entanto, no dia 10 de janeiro, Gilberto Figueiredo afirmou ao que ainda não havia recebido qualquer intimação ou pedido de esclarecimento em relação às investigações da Polícia Federal e Controladoria-Geral da União (CGU) – que investiga desvio de recursos públicos do Sistema Único de Saúde (SUS). Leia matéria relacionada - Suspeito de lavagem de dinheiro, secretário de Saúde afirma desconhecer investigações da PF
Os questionamentos devem acontecer na tarde desta quarta-feira (19), durante vistoria no Hospital Central, que está em construção no Centro Político Administrativo, com a presença do secretário.
Hospital Central
Com relação às obras do local, Cabral afirmou que será feita uma nova verificação na unidade médica para saber qual a previsão de entrega – há rumores de que seja adiada para dezembro de 2025. Destacando-se ainda que após a conclusão das obras, haverá outros fatores que precisarão ser resolvidos antes da entregue.
“Nós já estivemos lá no ano passado onde identificamos que realmente já está com a obra 95% concluída. Agora, vamos verificar novamente para saber qual a previsão. Porque depois da conclusão da obra tem que mobiliar, equipar, contratar equipes e definir o perfil assistencial para entrar em funcionamento”, afirmou.
Outro tópico que deve ser levantado durante a visitação ao Hospital Central, é a possível contratação de uma entidade sem fins lucrativos (OS) para administrar a unidade médico, ressaltando que o Estado não possuí um bom histórico com essas entidades.
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