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Política Sexta-feira, 27 de Maio de 2022, 10:08 - A | A

Sexta-feira, 27 de Maio de 2022, 10h:08 - A | A

Entrevista

Lira defende privatização da Petrobras e cobra medidas para segurar preço dos combustíveis

Lira voltou a criticar a Petrobras pela falta de sensibilidade com o que chamou de “lucro abusivo”

Lucione Nazareth/VGN

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse nesta sexta-feira (27.05) que é preciso adotar “medidas mais duras” em relação à Petrobras, chegando inclusive a defender a privatização da estatal em decorrência dos frequentes reajustes nos preços dos combustíveis. As afirmações foram feitas em entrevista à Rádio Bandeirantes. 

Segundo Lira, informações apontam que todas as petrolíferas mundiais, privadas ou públicas, “têm tido a sensibilidade de abrir mão de parte dos seus lucros abusivos para ou bancar subsídios diretos, ou congelar seus preços, ou fazer algum ato direto para a população”, porém, tal medida não é vista por parte da estatal brasileira.

 “A Petrobras no Brasil é um ser vivo independente, que não tem função social, que não tem função estruturante. Nessa esteira, ou a gente privatiza essa empresa, ou toma medidas mais duras. Ela não está cuidando do nome da empresa, porque todo desgaste da Petrobras não vai para a Petrobras, todo o desgaste vai para o governo federal”, disse o deputado. 

Apesar disso, o presidente da Câmara afirmou que no período eleitoral, e com o país tão polarizado, uma proposta de privatização da empresa é impossível de ser aprovada no Congresso. 

“Você imagina em um Brasil polarizado e cheio de versões como a gente vive, você votar uma PEC hoje de privatização da Petrobras. Uma privatização completa, eu acho que o tempo talvez seja inadequado, muito pouco”, destacou. 

Arthur Lira ainda defendeu que seja feita uma mudança, via projeto de lei, para permitir que o Governo venda as ações sob controle do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em torno de 14%, deixando assim o Governo Federal de ser acionista majoritário. “Ele tiraria das suas costas essa responsabilidade da falta de sensibilidade da Petrobras”, finalizou Lira.

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