O presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador Lilo Pinheiro (PDT), disse na manhã desta segunda-feira (11.07) que o afastamento imediato do vereador Marcos Eduardo Paccola, o Tenente Paccola, acusado do assassinato do agente socioeducativo, Alexandre de Barros “Japão”, em 01 deste mês, é “uma prerrogativa única e regimental” do presidente da Câmara de Vereadores, Juca do Guaraná Filho (MDB), que deve decidir se encaminha ou não a questão para o plenário.
Sobre a cassação do vereador Paccola, Lilo acentuou, entretanto, que a Comissão de Ética acolheu, integralmente, o requerimento da vereadora #Edna Sampaio (PT) e vai aguardar o compartilhamento e fim do inquérito policial, em torno de 30 dias, para fazer os encaminhamentos de forma célere.
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Juca aciona Comissão de Ética no caso Paccola e Edna Sampaio pede cassação e afastamento imediato
-“Afastar o vereador é uma decisão que cabe à Presidência, encaminhando o caso à votação em plenário”, disse Pinheiro, acrescentando que “ao que compete à Comissão de Ética, fui informado pelo delegado que preside o processo que em um mês todas as peças de investigação serão remetidas à Câmara Municipal. Só a partir daí trabalharemos e concluiremos o relatório, que será apreciado pela Casa”, disse.
Diante das circunstâncias e do desdobramento das investigações, o “Caso Paccola” ficará restrito ao trabalho policial, visto que já houve tempo necessário para que a Presidência remetesse a votação de afastamento aos pares.
Conforme o apurou junto a vereadores e alguns assessores, o presidente Juca do Guaraná aguardará também as investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa e o relatório da Comissão de Ética para mandar o caso à votação em plenário, ou seja: Paccola poderá ser cassado ou não, mas sem afastamento do cargo.
A vereadora Edna Sampaio, autora dos dois requerimentos [para o fastamento imediato e para a cassação], contínua com o pensamento de que para melhor andamento dos trabalhos da Casa e da credibilidade que o Poder necessita, o afastamento imediato é o mais plausível agora, até que sejam concluídos todos os trabalhos.
Entenda o caso - No dia 01 deste mês, à noite, na avenida Arthur Bernardes, centro da Capital, Marcos Eduardo Paccola matou com quatro tiros o agente prisional do Complexo Pomeri com quatro tiros – um pelas costas. A alegação, já muito contestada, é a de que a vítima agredia sua namorada Janaína Sá, que postou vídeo nas redes sociais um dia depois do episódio desmentindo a versão do vereador.
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