A primeira-dama do Estado e secretária de Estado de Trabalho e Assitencia Social, Roseli Barbosa, está sendo investigada pelo Ministério Público do Estado, por suposta improbidade administrativa.
De acordo com a 36ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público, Roseli teria “exagerado” na contratação de servidores comissionados para atender o Lar da Criança em Cuiabá, que atende 116 crianças de Cuiabá e Várzea Grande.
Ainda, segundo o MPE, atualmente 303 funcionários estão a disposição do Lar para atender as 116 crianças, sendo que a última contratação realizada para prestação de serviço na unidade foi de 120 funcionários pelo período de seis meses.
O promotor de Justiça Clóvis de Almeida Júnior, destacou que a primeira-dama do Estado contratou mais servidores do que o órgão comporta, e ainda, segundo Clóvis de Almeida, o MPE recebeu informação de que não há necessidade de tantos funcionários para o desempenho das funções no Lar.
O Ministério Público está analisando “a natureza dos cargos providos sem concurso público em razão de que as atividades realizadas por esses servidores não poderiam ser desenvolvidas por cargos de confiança, por não se tratarem de gerência, chefia ou assessoramento”.
Conforme o MPE, caso fique comprovado a ilegalidade das contratações Roseli Barbosa responderá pela prática de improbidade administrativa, podendo perder suas funções públicas, ter seus direitos políticos suspensos, além de reparar o dano causado ao erário, acrescido de multa civil.
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