A pesquisa do Instituto MT Dados, divulgada na última quarta-feira (19.07), apontou um empate técnico entre o presidente da Assembleia, deputado Eduardo Botelho (União), e o pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, deputado federal Abílio Júnior (PL). Em um dos cenários testados, Botelho obteve 22% das intenções de voto, enquanto Abílio alcançou 23%; no outro cenário, os números se invertem. Diante desse cenário eleitoral, o deputado estadual Júlio Campos (União) analisou a pesquisa e falou sobre o crescimento da candidatura de Botelho na capital mato-grossense.
Ao ser questionado sobre sua percepção acerca do crescimento da candidatura de Eduardo Botelho, Campos destacou que considera esse avanço algo natural, resultado do trabalho que Botelho vem desenvolvendo junto aos bairros e lideranças comunitárias, bem como de sua atuação ativa e constante na Assembleia Legislativa. Para o deputado, a popularidade e a penetração nas bases políticas de Cuiabá são reflexos dessas ações.
"Acho que é normal pelo trabalho que vem fazendo junto aos bairros, junto a lideranças comunitárias e pela presença atuante dele constantemente na Assembleia Legislativa, não só como deputado, mas também como presidente, tudo repercute em termos de popularidade, em termos de penetração nas bases políticas de Cuiabá", enfatizou o deputado.
Ele ainda ressaltou que o comportamento exótico e diferente do deputado Abílio no Congresso Nacional tem resultado na perda de pontos para o mesmo, o que fortalece a candidatura de Botelho. Segundo o deputado, a atenção da mídia, tanto tradicional quanto nas redes sociais, influencia diretamente no desgaste da figura de Abílio, que o deputado considera como o principal concorrente do União Brasil.
Atualmente, o União conta com dois pré-candidatos disputando a vaga de representante nas próximas eleições. O deputado Botelho defende a escolha do candidato melhor posicionado nas pesquisas, enquanto o governador Mauro Mendes (União) manifesta sua preferência pelo deputado federal Fábio Garcia. Com o objetivo de alavancar o desempenho de Garcia nas pesquisas, Mauro Mendes o nomeou como secretário chefe da Casa Civil, um cargo que tem visibilidade.
Sobre essa situação, Júlio Campos ressalta que a decisão do candidato será discutida sem precipitação, uma vez que é parte normal do jogo político que alguns candidatos estejam melhor posicionados em determinado momento, enquanto outros estejam abaixo. O deputado destaca ainda que, embora as pesquisas influenciem, elas não são o único fator determinante nas eleições.
Leia também: Fábio Garcia : Discurso incoerente nas redes sociais
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).