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O ex-governador Júlio Campos criticou a decisão de Fachin em anular as condenações contra Lula
O ex-governador de Mato Grosso, Júlio Campos (DEM) classificou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, que anulou hoje (08.03), as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como “tapa na cara” da sociedade. “A gente viu tanta corrupção na Petrobras, Eletrobrás, fundos de pensão na gestão do Lula, e agora, um pedido dos advogados dele e o ministro atende e acaba tudo. Estou revoltado”, criticou o ex-governador.
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, declarou, nesta segunda-feira (08.03), a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba, para o processo e julgamento das três ações da Operação Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: triplex do Guarujá, sítio de Atibaia e do Instituto Lula, anulando todas as decisões daquele juízo nos respectivos casos, inclusive as condenações de Lula.
Fachin, relator da operação no Supremo, determinou a remessa dos autos dos processos à Justiça Federal do Distrito Federal, que vai decidir sobre possibilidade da convalidação dos atos instrutórios.
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Júlio afirmou que a decisão de Edson Fachin é uma demonstração que no Brasil “vale a pena ser corrupto”. “Como cidadão brasileiro, pago meus impostos e estou revoltado. Se fosse uma decisão de plenário, dos 11 ministros, poderia até entender, mas uma decisão monocrática, de uma pessoa só, não tem como aceitar. Todo trabalho dos juízes e promotores da Lava Jato não servem mais de nada, é inaceitável, este país não é sério”.
Júlio Campos criticou também o presidente da República, Jair Bolsonaro, dizendo que o Brasil vai de mal a pior, porque ele só fala “loucura”. Ele diz que trabalhou para Bolsonaro, acreditou nele, mas está “muito triste com suas atitudes e destemperos”.
Sobre um comentário que fez em um dos grupos de WhatsApp quanto a morar em outro país, Júlio disse que foi num momento de desabafo de um cidadão magoado com o país “onde nada presta, nada funciona, não tem saúde, não tem vacina, não tem segurança pública, violência, assaltos a luz do dia e não tem educação. Se fosse escolher, escolheria um país onde a lei e a ordem funcione”.
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