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Política Terça-feira, 25 de Outubro de 2022, 10:33 - A | A

Terça-feira, 25 de Outubro de 2022, 10h:33 - A | A

Mato Grosso

Jayme diz que Lula não é mais presidiário e critica acusações levianas em meios de comunicação

"Precisa ver o que está vigente”, disse Jayme sobre a situação de Lula no caso Jovem Pan

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

O senador Jayme Campos (União) evitou opinar sobre o resultado do segundo turno da eleição presidencial, na disputa entre os candidatos, Jair Bolsonaro (PL), reeleição, e o ex-presidente Lula (PT). Para o senador, até às 20 horas do domingo (30.10), a população brasileira saberá quem é o vitorioso.

Jayme também opinou sobre alteração do cenário político após ataques de Roberto Jefferson e sobre as fake News nas eleições.

“Vamos aguardar, eu acho que o jogo está meio embaralhado. Pelo que vejo nas pesquisas que somente dia 30 que conheceremos o resultado, por volta das 20 horas já sabemos. Quem sou eu para falar, os dois estão disputando pau a pau, sejamos honesto. Quem ganhar, ganhará por uma diferença mínima, a margem será muito pequena, o jogo será duro. Se for o caso, vai por morte súbita ou gol de ouro”, declarou Jayme.

Sobre o caso do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) - que atirou contra os agentes da Polícia Federal -, Jayme afirmou que não sabe quem será o beneficiado, porém, avaliou que Bolsonaro poderá sofrer prejuízo em razão da aproximação com o ex-deputado. 

Ele (Lula) não é mais presidiário, ele foi absolvido pelo STJ. Tem que ver o que está vigente

“Não sabemos quem vai ganhar alguma coisa, se é Bolsonaro ou se é o Lula. Até porque, tendo em vista que Roberto Jefferson era muito vinculado ao Bolsonaro, tem muita gente que não gostou da atitude dele. Imagina que respingará em Bolsonaro, aqui no Brasil qualquer coisa, muitas vezes um erro, ou seja, uma fala eventualmente sem nenhuma maldade, começam a criar truques, fake News e você tem que provar que não é nada daquilo que você falou”, disse Jayme.

Leia também: Emanuelzinho nega mágoa de Roberto Jefferson e aponta extremismo como verdadeira ameaça

Já sobre as fake news na campanha eleitoral vinculado ao caso Roberto Jefferson, Jayme alertou ser preciso um “freio de arrumação”. “Se não fosse tomada as medidas rápidas, eu acho que poderia desencadear até um processo de desobediência civil, de quebra de Estado Democrático de Direito, isso é muito ruim a um país com a Democracia Plena.”

Ele também rechaçou qualquer ato de censura aos meios de comunicação, porém, no caso da Jovem Pan avaliou ser um fato pontual. “Se não me falha a memória, já tinha feito uma recomendação, porque a Jovem Pan já sabemos o lado que está também, né, chamar o cidadão Lula, nos comentários políticos, só de presidiário, ele não é mais presidiário, ele foi absolvido pelo STJ, ah mais o STF – essa matéria vai voltar a tona, foi anulado lá em Curitiba a decisão de Sérgio Moro, outros juízes, desembargadores federais – mas tem que ver o que está vigente”

Campos alertou que existem regras, inclusive válidas à imprensa. Segundo Jayme, daqui para frente será necessário regras mais claras para não haver acusações levianas em comentários “jornalísticos”

“Se de fato estiver extrapolando, porque tudo tem regras, você também não pode passar, pular o corguinho como está acontecendo. A imprensa não tem esse direito, muitas vezes de acusar pessoas sem provas. Tem jornalista que não tem critério, não tem pudor, não respeita o cidadão. É muito fácil usar o microfone de rádio e cascar o pau e você dizendo que você é ladrão, você é podofilo, isso é muito ruim. Eu acho que vamos estabelecer, daqui para frente, regras mais claras para não haver comentários levianos. O Brasil lamentavelmente está indo par um caminho de fake News, isso é ruim. Por isso, a lei de fake News, para colocarmos regras no que pode e não pode”, avaliou Jayme.

Contudo, para Jayme, independente de qual presidente escolhido, Mato Grosso deve ser visto de maneira especial, em razão da contribuição do Estado com o PIB brasileiro. O senador destacou que a saúde financeira do Estado permitiu, inclusive, assumir obras de responsabilidade do Governo Federal, como no caso da 174 e da BR-163, bem como, o caso da ferrovia que o Estado realizou o chamamento público. Entretanto, o senador cobrou a solução definitiva para o imbróglio BRT e VLT: “Essa obra não tem nada mais haver com o Governo federal, na medida que o empréstimo, o financiamento já foi quitado pelo Estado. Cabe agora acabar com esse imbróglio, é BRT ou VLT. Recurso tem e estão assegurados, mas me parece que ainda tem boi na linha.”

 

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