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Política Quarta-feira, 01 de Novembro de 2017, 13:34 - A | A

Quarta-feira, 01 de Novembro de 2017, 13h:34 - A | A

Crise econômica

Governo espera recursos de Brasília para quitar dívidas; Servidores podem ficar sem salário

Adriana Assunção/VG Notícias

 

Max Russi

 Secretário-chefe da Casa Civil, Max Russi

O secretário-chefe da Casa Civil, deputado licenciado Max Russi, avaliou positiva a viagem do governador Pedro Taques à Brasília, onde participou de reuniões com senadores e deputados em busca de recursos federais que deverão ser usados para quitar dívidas com a saúde do Estado, emendas parlamentares e com a folha de pagamento dos servidores no final de ano.

“O governador Pedro Taques está priorizando a folha, ele entende que precisamos ajustar a questão de pagamento da Saúde, então, essa ida do governador à Brasília foi importante para que possamos agilizar, para que esses recursos, chegam mais rápido ao Estado”, afirmou o secretário durante entrevista nesta quarta-feira (01.11), à Rádio Capital FM.

Segundo Max, uma das preocupações do governador é conseguir cumprir com a folha de pagamento dos servidores, referente ao mês de outubro, prevista para o dia 10 de novembro. Segundo ele, sem o recurso o Estado corre o risco de não pagar parte da folha.

“Se nós não conseguirmos recursos novos, vamos ter dificuldades na questão de honrar com os pagamentos de todos os servidores do Estado até o dia 10 de novembro, mas o governador está empenhado, está buscando soluções”, destacou Russi.

A dificuldade, conforme o secretário, ocorreu devido ao Estado ter recebido do governo Federal R$ 400 milhões a menos em 2017.

“Nós tivemos R$ 400 milhões a menos de recursos do governo Federal esse ano, para o governo do Estado. Isso é muito dinheiro, se nós tivéssemos R$ 400 milhões em caixa, não tínhamos problema nenhum com folha de pagamento”, afirmou.

Segundo o secretário-chefe da Casa Civil, o governo espera trazer para o Estado cerca de R$ 600 milhões, sendo R$ 400 milhões referente ao Fundo das Exportações – Fex e R$140 milhões referente a recursos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

“O governador está correndo atrás, nós temos a possibilidade de no mínimo R$ 600 a R$ 700 milhões de dinheiro novo, entrando nesses dois meses no caixa do governo, quem trabalha em Brasília conhece muito bem como funciona, geralmente eles deixam para o final do ano, todo ano o repasse do Fundo das Exportações - Fex, essa questão da Conab, o Blairo Maggi está ajudando e a bancada está ajudando, então, está bem encaminhado”, afirmou o secretário.

Sobre as emendas parlamentares, o secretário afirmou que não é prioridade do governo, mas que ficou combinado que 15% do recurso do FEX seria para pagar as emendas.

“Temos um compromisso com os deputados, as emendas dos deputados compreendem que cada deputado tem direito a R$ 5 milhões, aproximadamente R$ 140 milhões por ano de cada deputado, nós fizemos o compromisso de tirar aproximadamente 15% do Fex para cumprir com essas emendas. Lembrando que essas emendas são obras feitas no interior de Mato Grosso, obras importantes, prefeitos tem cobrado o pagamento dessas emendas" explicou.

Questionado se o recurso também seria para pagamento dos Poderes, Russi foi enfático em responder que não, segundo ele os Poderes já receberam seus repasses.

“Nós tivemos uma conversa com os Poderes, estão bem alinhados os repasses, fizemos um repasse para a Assembleia Legislativa, fizemos um repasse para o Ministério Público, fizemos repasses para o Tribunal de Justiça, então, está bem alinhado, o dinheiro do Fex, não será usado para repasse aos Poderes, esse dinheiro será para a Saúde, alguns custeios e a folha de pagamento do Estado”, afirmou.

Russi disse ainda, que a dívida do Estado com a Saúde de 2017, é algo em torno de R$ 120 milhões e com a entrada do recurso no caixa, a possibilidade é quase que zerar as contas.

Sobre as críticas do presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga (PSD) referente ao atraso nos repasses da Saúde, o secretário afirmou entender: “É um direito dele, nós não estamos em dívida, então, a partir do momento que você está devendo R$ 1 real, é um direito de quem tem para receber, de cobrar. Então, Neurilan está fazendo o papel dele como representante dos municípios, está fazendo ação dele, fazendo a cobrança”, concluiu.

 

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