O governador interino de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Sem partido) em entrevista à imprensa nessa sexta-feira (18.02) afirmou que vetará o Projeto de n° 1/2022, que proíbe que o Poder Público exija comprovante de vacina contra Covid-19. Segundo Pivetta, a decisão sobre exigir ou não, deve ser tomada pela autoridade sanitária.
“Eu não conheço exatamente os termos, mas eu vetaria. Vetaria a proibição. Se um determinado evento, a exemplo do jogo, a condição é que se apresente o passaporte da vacina. Que se apresente! A autoridade sanitária que defina”, declarou o gestor.
Pivetta classificou como “omissão” a proposta do deputado estadual Gilberto Cattani (PSL): “Não chegou para mim ainda. É um tema digno de omissão. Proibir passaporte ou exigir passaporte, eu não acho um assunto relevante. Não é necessário lei para obrigar ou proibir passaporte”, declarou.
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Entretanto, o governador interino discorda da medida aplicada pelo prefeito Rondonópolis (a 219 km de Cuiabá), José Carlos do Pátio (Solidariedade) que tornou obrigatória a apresentação de comprovante de vacinação contra Covid-19 para os alunos, a partir dos 5 anos matriculados na rede de ensino público e privado.
“Eu discordo, porque o histórico mostra que a incidência da doença sobre as crianças é baixíssima e existem muitas dúvidas sobre vacinação em crianças (...). Eu acho que dá para esperar mais um pouco sim, porque afinal de contas infantil é muito pouco afetado pela pandemia”, opinou.
Em relação aos decretos relacionados ao carnaval, o governador interino afirmou que não veio nenhuma medida para assinar, mas recomendou às pessoas que evitem se arriscar. “Eu acho que devemos evitar aglomerações e desafiar ainda mais essa pandemia. Todas as medidas devem ser no sentido de proteger a saúde pública”, encerrou.
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