O vereador João Madureira (PSC) criticou na sessão ordinária da Câmara de Várzea Grande, realizada na quarta-feira (14.03), a forma que o prefeito Walace Guimarães (PMDB) vem administrando o município nestes 60 dias que está à frente da prefeitura.
De acordo com ele, Walace não tem competência para administrar o município. “Ele não tem competência para administrar Várzea Grande. Falta gestor, falta prefeito nesta cidade, porque neste momento, não temos prefeito em Várzea Grande”, declarou Madureira.
A crítica do parlamentar se deve a falta de “pulso firme” de Walace com a classe médica no município. Madureira expôs sua opinião no plenário da Casa, após o vereador Chico Curvo (PSD), cobrar uma atitude do prefeito, pois, segundo ele, o salário dos médicos está em dia e não tem motivo para a classe continuar com a greve “branca”, que se já dura mais de oito meses.
“Os salários dos médicos estão em dia, não vejo motivo para eles (médicos) continuarem de braços cruzados. Hoje mesmo fui ao Pronto-Socorro com cinco meninas para buscar atendimento e não encontrei nenhum médico para atender, tive que levá-las para Cuiabá”, relatou Chico Curvo.
Indignado com o relato do colega, Madureira disse que quando exerceu a função de prefeito em 2011, acabou com a greve dos médicos em menos de um mês. O parlamentar destacou que atualmente Várzea Grande tem dois médicos na administração – Walace como prefeito e Jaqueline Guimarães como secretária de Saúde, e nenhum dos dois conseguem por fim ao movimento grevista.
“Agora temos dois médicos na administração municipal para o setor da saúde e não resolvem este problema, vamos resolver. Se os salários dos médicos estão realmente em dia, então tem que voltar a atender a população, porque quem paga por isso é o cidadão várzea-grandense. O prefeito parece que não tem competência para administrar isso aqui”, ressaltou o vereador.
Importante destacar que além dos salários em dia, a categoria cobra melhorias no Plano de Cargo, Carreiras e Salários, realização do concurso público voltado para a classe médica na cidade, reajuste salarial de 6% a 10%, reajuste do piso - para ser o mesmo de Cuiabá - R$ 2,6 mil -, e melhores condições de trabalho – reformas nas unidades de saúde e aquisição de material hospitalar adequado para realizar os atendimentos.
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