O presidente do DEM, Fábio Garcia, em entrevista à imprensa nessa terça-feira (1º.02) foi enfático ao afirmar que não é o presidente do União Brasil, partido que resultará da fusão do DEM com PSL. Segundo Garcia, a Presidência do União Brasil ainda está em discussão e será definida somente após a fusão, porém, caso seja o escolhido, aceita continuar.
“Eu sou possível candidato a deputado federal estou na incumbência como presidente do Democratas, não sou presidente do União Brasil ainda, essa é uma discussão a ser discutida um pouco mais a frente, se me for dado a incumbência de presidir União Brasil eu o farei”, destacou o democrata.
O senador da República, Jayme Campos (DEM), criticou a possibilidade de Fábio assumir à Presidência do novo partido e disputar uma vaga na Câmara Federal, por, segundo ele, não ser ideal, pois “vai prejudicar candidaturas.”
Fábio respondeu que "nunca fez política olhando para a questão pessoal" e apontou como prova a eleição de 2018, quando deixou sua pré-candidatura a deputado federal em prol do grupo político. “Eu poderia vir à reeleição e deixei em prol do grupo político. Então, eu provei já com fatos e não somente com palavras, que entendo que a política é muito maior que um projeto individual. Portanto, se foi me dada a incumbência, pode ter certeza que farei o melhor possível, construindo chapa e trabalhando com prioridade no projeto de reeleição do governador Mauro Mendes.”
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Garcia acredita ser possível conciliar à Presidência do União Brasil com sua eventual candidatura. Entre as reclamações apontadas, é que Fábio Garcia, como candidato, deixaria de atender as demandas dos filiados do interior.
“Sem dúvida alguma é possível conciliar, isso acontece no Brasil todo. Quem é o presidente do MDB? Carlos Bezerra e ele vai ser candidato a deputado federal. Há quantos anos ele concilia isso? Fávaro é presidente do PSD, foi candidato e não conciliou isso? A maioria dos presidentes de partido no Brasil são candidatos, não é só aqui em Mato Grosso, não sei quem inventou isso”, reclamou.
O presidente do DEM pediu aos correligionários que observem o “tamanho da campanha” e não compará-la com as eleições municipais. Ele destacou que o partido irá para as eleições com chapa completa, sendo nove nomes para federal, 25 para estadual — respeitando a cota feminina para cada cargo — e uma candidatura ao Governo.
“Nessa campanha de deputado estadual, vamos ter 25 candidatos a estadual, nove candidatos a federal e um candidato a governador que é nosso projeto principal. Esse é o tamanho da campanha, essa é a questão, aqui não é uma campanha municipal, onde teríamos em cada município, por exemplo, só em Cuiabá 25 candidatos, mais candidato a prefeito e vai ao município vizinho mais tanto. É uma campanha de tamanhos diferentes, então, não é uma questão municipal é estadual."
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