O ex-ministro do Governo Jair Bolsonaro (PL), senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), afirmou nessa terça-feira (17.01) que é preciso ter cautela ao falar sobre a minuta apreendida na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e que caberá apenas aos órgãos fiscalizadores investigar se ela tratava ou não de um documento a ser usado na “tentativa de um golpe”.
A Polícia Federal, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa de Anderson Torres, encontrou uma minuta de decreto para instaurar o Estado de Defesa, desrespeitando os resultados soberanos das eleições presidenciais de 2022.
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Em visita à Mato Grosso, Rogério Marinho, que é pré-candidato à Presidência do Senado, disse que neste momento é preciso aguardar todas as investigações sobre o caso da minuta e que para um pressuposto que “é um golpe” é precipitado, até porque o citado documento foi encontrado sem qualquer assinatura.
“Quem tem de decidir se vai ou não haver investigações são os Poderes da República, no caso o Ministério Público que deve provocar a Justiça, e que tem se inerte, para que haja equilíbrio na democracia brasileira. As pessoas já fazem parte de um pressuposto que é um golpe. Me parece ser um documento apócrifo sem assinatura. Acredito que no mesmo critério temos que aguardar a apuração para depois termos a possibilidade e a condução de sermos assertivos de este ou qualquer outro assunto”, declarou o parlamentar em entrevista à imprensa.
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