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STF anulou as condenações contra o ex-presidente Lula
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre anulações das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda segue sendo alvo de críticas e discussão no cenário Nacional. O caso voltou a ser comentado após o Supremo, nessa quinta-feira (16.04), manter a decisão do ministro Edson Fachin ao rejeitar recurso da Procuradoria Geral da República (PGR).
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Um dos que não deixaram de comentar sobre o assunto, foi o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS). Ele usou sua rede social para afirmar que a decisão do Supremo não é um “atestado de inocência do Lula ou do PT”, sobre os supostos crimes investigados na Lava Jato, mas apenas uma decisão sobre os procedimentos judiciais utilizados para apurar os supostos ilícitos.
“Como cidadão, lamento o que aparece aos nossos olhos como um desmonte das ações de combate à corrupção. A Lava Jato recuperou bilhões. Que ninguém se engane: a decisão do Supremo não é um atestado de inocência do Lula ou do PT. Foi sobre procedimentos, não sobre mérito”, escreveu Mandetta.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), um dos críticos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), classificou o julgamento no Supremo como uma “tragicomédia” em relação aos crimes imputados a Lula, e que o caso já se tornou uma “piada” nacional.
“O STF segue roteiro de tragicomédia. Lula começou a ser investigado em 2014. Denúncia em 2016 e condenação confirmada em 3 instâncias, apesar das centenas de recursos. E só agora, 7 anos depois, descobriram que o processo não deveria tramitar em Curitiba. É piada, mas de chorar”, disse o parlamentar.
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