O ex-chefe de gabinete da Prefeitura, Antônio Monreal Neto, preso na Operação Capistrum, pode ser convocado para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Medicamentos da Câmara Municipal de Cuiabá.
Neto foi preso temporariamente em 19 de outubro deste ano por ter supostamente obstruído nas investigações sobre suposta contratação irregular de servidores temporários na Secretaria Municipal de Saúde. Nas investigações do Ministério Público Estadual (MPMT), NACO Criminal e Polícia Civil, o servidor foi apontado como “braço-direito” de Emanuel.
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Porém, três dias o desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Marcos Machado, mandou soltar Antônio Monreal estabelecendo medidas cautelares entre elas o uso de tornozeleira eletrônica.
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O vereador Dilemário Alencar (Podemos) protocolou pedido na CPI dos Medicamentos Vencidos para ouvir nos próximos dias Antônio Monreal, assim como da ex-secretária de Saúde de Cuiabá, Ozenira Félix (ela ficou no cargo de outubro de 2020 a junho deste ano). O pedido deve ser apreciado pelos membros da Comissão. Segundo o parlamentar, os ex-servidores podem esclarecer muitas dúvidas sobre o desperdício de medicamentos na Capital.
Lembrando que A CPI dos Medicamentos foi instaurada em 10 de maio deste ano a fim de apurar a questão referente aos remédios vencidos encontrados estocados no Centro de Distribuição de Insumos e Medicamentos (CDMIC) de Cuiabá.
A Comissão é composta pelos vereadores Lilo Pinheiro (PDT), que responde pela presidência da CPI; Marcus Brito Junior (PV), responsável pela relatoria; e o tenente coronel Paccola (Cidadania), que figura como membro titular.
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