O Governo do Estado finalmente apresentou nesta terça-feira (15.10), uma nova proposta salarial aos profissionais da rede estadual de Educação, que já estão em greve por mais de 60 dias.
A proposta foi apresentada em uma reunião entre a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) representantes do Ministério Público e a direção do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT).
O Estado propôs a categoria, dobrar o poder de compra dos professores em um prazo de 10 anos, atendendo a reivindicação dos profissionais. O primeiro reajuste seria a partir de 1º de março de 2014 – já que a primeira proposta era que o reajuste seria concedido somente em maio do ano que vem.
Em maio de 2015 será aplicado mais 6% de aumento real. No ano seguinte, o reajuste será de 7% até chegar a 2023, completando 100% de reajuste acumulado.
Já referente à remuneração da hora-atividade para os professores interinos - outro ponto reivindicado pela categoria -, o Governo manteve a condição de pagar o benefício em três parcelas, começando em 2014. Conforme a proposta será pago 40% em 2014; 30% em 2015 e a integralidade a partir de 2016.
Os profissionais reivindicam que a hora-atividade seja pago integralmente em 2014, não apenas em 2016.
A proposta agora será analisada pelos profissionais da Educação do Estado durante assembleia-geral, nesta quinta-feira (17.10) que pode decidir em aceitar ou não a nova proposta – o que pode por um fim a greve.
Corte do Ponto - A secretária Rosa Neide disse que caso a categoria não encerre a greve, o Estado deve começar a corta o ponto dos profissionais na próxima semana e irá instaurar processos administrativos contra os grevistas em estágio probatório ou que possuem contratos emergênciais.
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