O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), respondeu nesta segunda-feira (28.03) porque seguiu com processo por calúnia e difamação contra o suplente de senador, Fábio Garcia (União Brasil) e não seguiu a ideia do seu próprio projeto de lei enviado à Câmara de Cuiabá, que cria o “O Dia do Perdão”.
“Perdoado ele já está. É o que minha mãe sempre falou para mim: meu filho, Deus perdoa o pecado, mas as consequências do pecado Ele vai cobrar”, declarou o prefeito.
Garcia, conforme os autos, concedeu uma entrevista a sites de notícias — e ao ser questionado sobre a possibilidade de uma candidatura de Emanuel Pinheiro ao Governo do Estado, chamou o emedebista publicamente, de “corrupto, bandido, desmoralizado, sem moral, líder sem moral, líder de uma organização criminosa, quadrilha organizada para assaltar”.
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Sobre as declarações, Emanuel avaliou como levianas e afirmou que Garcia “atira” para todo lado. Inclusive lembrou que Garcia teve seu apoio nas eleições de 2014. "Eu ainda nem falei quem que é a verdadeira organização criminosa”
Emanuel afirmou que uma das coisas que estimula sua candidatura é a oportunidade de passar “Mato Grosso a limpo”.
“Vamos ver quem é a verdadeira organização criminosa do Estado de Mato Grosso, se ela está na Prefeitura de Cuiabá ou se parte dela estava em Dubai. (...) Eu disse, parte dela está em Dubai, tirando, esposas e filhos, estou me referindo aos cabeças. Então isso, na agressão que sofri, o ex-deputado esqueceu de falar.”
Ele completou dizendo que mostrará na campanha que a verdadeira organização criminosa está no Palácio Paiaguás.
"Mas vamos debater, eu tenho tanta coisa para falar e para mostrar, vamos passar Mato Grosso a limpo, vamos ver onde é que estava a verdadeira organização criminosa que está saqueando o Estado, se está no Palácio Alencastro ou no Palácio Paiaguás. Eu aposto que vamos mostrar na campanha que está no Palácio Paiaguás”, declarou.
Emanuel ainda criticou Mauro e seu grupo por discursar sobre combate à corrupção: “Essa panelinha aí, esses ratinhos aí do Mato Grosso querer falar em seriedade, querer falar em combate a corrupção, querer falar em crime organizado, em organização criminosa?
Tirando a família, tirando as esposas e filhos, parte da organização criminosa estava em Dubai. A outra parte, pouquinhos ficaram aqui. Inclusive quem me ataca
Tirando a família, tirando as esposas e filhos, parte da organização criminosa estava em Dubai. A outra parte, pouquinhos ficaram aqui. Inclusive quem me ataca”, encerrou.
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