Em Mato Grosso, o governador de São Paulo João Dória (PSDB) apresentou em coletiva de imprensa, na noite dessa sexta-feira (25.09), seu projeto para o Brasil como candidato às prévias do PSDB, para escolha do presidenciável da sigla. Doria disputa as prévias com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o senador Tasso Jereissati e o ex-senador Arthur Virgílio.
Não temos nenhum caso de corrupção, nenhuma investigação seja do Ministério Público, seja do Tribunal de Contas. Isso é um orgulho! Um Governo honesto
“Se eleito presidente da República, ao lado da Saúde, a Educação dos brasileiros e brasileiras será nosso compromisso número 1, especialmente dos mais vulneráveis. São Paulo tinha 363 escolas de tempo integral quando assumimos em janeiro de 2019, hoje temos 1878 escolas de tempo integral, seis vezes mais, onde crianças e jovens estudam sete horas por dia, têm três refeições, têm aula de inglês e todos saíram com capacidade ainda que básica, os melhores alunos terão uma temporada de 15 dias em escolas dos Estados Unidos, patrocinado por bancos americanos vinculados a Fenaban”, declarou Doria, citando seus investimentos na Educação.
Doria afirmou que seu objetivo não é ser melhor que os demais candidatos às prévias. Ele garantiu que o nome escolhido terá total apoio dos demais e como apresentação, o tucano destacou suas ações à frente do Governo Paulista, como a implementação de projetos sociais a exemplo do vale gás, a prioridade na Educação e Saúde, bem como, apontou a necessidade de o Brasil ser conduzido por um líder.
“Não quero ser um candidato da promessa, quero ser um candidato da realidade, apresentando aquilo que fazemos, é exatamente o que tenho feito. O Brasil não precisa mais de promessas, precisa de realizações, precisa de paz, harmonia, esperança e determinação. O Brasil não pode mais não ter um líder de verdade, nós não temos um líder. O Brasil precisa ter um líder honesto, que saiba fazer gestão pública, que saiba escolher equipe, que saiba comandar conjuntamente como fazemos em São Paulo”, argumentou o tucano.
Após apontar a falta de liderança do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), que efetuou diversas trocas no comando dos Ministérios da Saúde e da Educação, Doria também não poupou as gestões petistas.
“Ninguém vai me provar que os fins justificam os meios, essa foi a grande bandeira do PT, durante os Governos Lula e Dilma, roubaram dinheiro público, ainda que você faça um Governo social, que olhe os mais pobres, seja honesto, o que nós fazemos em São Paulo é um Governo honesto e transformador”, declarou.
Doria também destacou que seu Governo foi responsável pelo pontapé inicial na compra de vacina contra Covid-19 e lamentou o atraso no início da vacinação no Brasil, afirmando que o Governo Federal preferiu investir em compra de cloroquina ao invés na compra de vacina.
"Trouxemos a primeira vacina para o Brasil - a Coronavac - e aplicamos no braço de uma mulher negra, com isso impulsionamos a vacinação no Brasil. Se não tivesse feito, o Brasil teria iniciado apenas em abril. O fato de termos iniciado em janeiro, dados de cientistas de São Paulo apontam que salvamos 250 mil vidas (...). Nós não hesitamos em comprar as primeiras doses de vacina, os primeiros 20 milhões de doses quem comprou foi o Governo de São de Paulo, não foi o Governo Federal. Assumi essa responsabilidade, foi o meu CPF que assinou essa autorização", destacou.
O tucano também criticou a postura do presidente Jair Bolsonaro em relação à política internacional. Segundo ele, seu projeto é reinserir o país no contexto internacional: “O Brasil é um país isolado, brigou com a União Europeia, com a China, escolheu o lado errado dos Estados Unidos - Donald Trump ao Governo de Joe Biden -, se afastou no Mercosul, ofendeu com a Argentina e não fizemos nenhuma reunião com os EUA e com nosso terceiro parceiro comercial que é a Argentina, agressões e agressões em relação a China”, declarou.
Já em relação ao Estado de Mato Grosso, Doria fez o compromisso de apoiar a questão da infraestrutura: “A obrigação do Governo Federal é investir em programas rodoviários inclusive em ferrovias vicinais deste Estado, que é o maior produtor de alimentos do Brasil e do mundo. O Governo Federal infelizmente desrespeita o Pacto Federativo”, apontou o tucano sobre a distribuição do recurso a infraestrutura.
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