O contrato por meio de dispensa de licitação, firmado entre a Prefeitura de Várzea Grande com a empresa Locar Saneamento, responsável pela coleta de lixo no município, irá se encerrar daqui dez dias, em 10 de setembro. Na época da assinatura do contrato emergencial (05 de maio) o prefeito usou da desculpa que o município iria preparar uma licitação enquanto a empresa atendia por meio de dispensa de licitação.
No entanto, passou os 180 dias do contrato, e Walace não fez o processo licitatório para contratar dentro dos trâmites legais uma empresa para operar na coleta de lixo de Várzea Grande.
Vale destacar que a Locar opera em Várzea Grande desde março do ano passado com contrato emergencial, e diante da postura do atual prefeito, tudo indica que a tendência é que o contrato emergencial seja prorrogado por mais uma vez. Mensalmente a prefeitura paga R$ 517 mil para a Locar. O valor global firmado com a empresa foi de R$ 2.068 milhões.
De acordo com a assessoria jurídica do VG Notícias, o uso de dispensa de licitação para coleta de lixo, assim como para outros serviços é ilegal, tendo em vista, que a prefeitura teve tempo hábil para abrir um processo licitatório para os serviços.
Desde 2011, da administração do prefeito Sebastião dos Reis Gonçalves – Tião da Zaeli (PSD) não é feito um processo licitatório para a coleta de lixo em Várzea Grande. Nesse período, três empresas atenderam o serviço com uso de dispensa de licitação, a empresa Sustentare, Delta Construções e a Locar Saneamento.
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