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Deputado Wilson Santos afirma que gás de cozinha custo mais de R$ 100 em Mato Grosso, um dos mais caro do país
Em tempos de pandemia, muitas famílias brasileiras estão passando por dificuldades financeiras, sendo que algumas, inclusive, se mantêm por meio de auxílio pago pelo Governo Federal e de cestas básicas distribuídas por Prefeituras e Governo Estadual.
Diante do caos pandêmico, o deputado estadual, Wilson Santos (PSDB), protocolou na semana passada na Assembleia Legislativa, um projeto de lei que cria o “vale-gás”, para famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza de Mato Grosso. O produto hoje chega a custar em média R$ 100 em Várzea Grande.
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“Fica o Poder Executivo autorizado a distribuir vale-gás GLP (gás liquefeito de petróleo) para auxílio às famílias em situação de maior vulnerabilidade social no âmbito do Estado de Mato Grosso, enquanto perdurar a emergência e estado de calamidade pública”, diz trecho da proposta de lei.
A proposta cita que o Governo do Estado poderá criar e realizar o pagamento, por intermédio de vale-gás, abrangendo o máximo de famílias em situação de vulnerabilidade social, e em valor equivalente a uma recarga mensal de um botijão de 13 kg, ou seja, de aproximadamente R$ 100.
No projeto, Wilson afirma que a concessão do benefício é importante porque Mato Grosso tem o gás de cozinha mais caro do país, e que a pandemia prejudicou ainda mais a situação econômica de famílias de baixa renda e em estado de vulnerabilidade social, fazendo com que muitos não tenham condições de adquirir o produto pelo alto custo.
“O preço do botijão de gás de cozinha, de 13 kg, fechou o ano custando quase 100,00 reais em Mato Grosso. Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), é o mais caro do Brasil. Em comparação com outros Estados, os comerciantes de Mato Grosso estão vendendo o gás de cozinha até R$ 31,49 mais caro do que é comercializado no Rio de Janeiro (Estado com menor preço médio do país, valor de R$ 65,41). A ANP não divulgou os preços por municípios, mas Sinop, em algumas revendedoras, chega até R$ 120,00”, diz justificativa do projeto.
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