O deputado estadual Júlio Campos (União), em entrevista ao na noite dessa terça (28.11), respondeu às declarações recentes da deputada federal Gisela Simona sobre os limites da atuação política da família Campos em Várzea Grande.
Em entrevista a uma rádio da Capital, na segunda-feira (27.11), a deputada federal Gisela Simona, afirmou que no União Brasil foi decidido que os irmãos Campos não podem interferir no pleito eleitoral de Cuiabá. Segundo ela, há uma divisão no partido, sendo definido que Várzea Grande é de responsabilidade dos Campos e que em Cuiabá as decisões ficam sob domínio do governador Mauro Mendes (União).
Ao ser questionado sobre a afirmação de Gisela Simona de que os irmãos Campos (Júlio e Jayme Campos) deveriam se limitar a tratar de política apenas em Várzea Grande, Júlio foi enfático: "Se ela falou isso, ela é uma inconsequente, né! Porque a família Campos não representa apenas Várzea Grande. Representa Mato Grosso. Um é senador da república, representa o Brasil. Tem o direito de participar da política nacional."
O deputado destacou os cargos e responsabilidades que os membros da família Campos ocupam em nível nacional, ressaltando que o senador Jayme Campos é membro do diretório nacional do União Brasil e vice-presidente do União Brasil no Estado de Mato Grosso. Ele próprio é dirigente do União Brasil do Estado, atuando em todos os municípios mato-grossenses.
Sobre a sugestão de Gisela Simona de que os Campos deveriam cuidar do diretório de Várzea Grande, enquanto o governador Mauro Mendes, presidente do União Brasil, do diretório estadual, Júlio Campos refutou a ideia: “Não existe isso, porque o partido só funciona com unidade de todas as lideranças. Somos vários líderes, ela é uma líder recém-chegada, né? Que não conhece a tradição do União Brasil.”
Ao abordar a questão das eleições municipais em Cuiabá em 2024, Júlio Campos reiterou seu direito de participar ativamente, destacando ser eleitor, participante e morador da capital mato-grossense. "Sou eleitor de Cuiabá, participo de Cuiabá, voto em Cuiabá, moro em Cuiabá, então, por que vou desconhecer? Ela não quer conhecer, mas tive 8 mil e tantos votos em Cuiabá," disse.
Ele enfatizou que Gisela Simona não compreende a tradição do União Brasil, partido fruto da fusão do Democratas com o PSL, no qual ela nunca participou. “O partido só funciona com unidade de todas as lideranças. Somos vários líderes, ela é uma líder recém-chegada, né? Que não conhece a tradição do União Brasil. União Brasil é um partido fruto da fusão do Democratas, da qual ela nunca participou e nunca atuou, com o PSL. Ela sempre foi opositora aos nossos princípios ideológicos e partidários. Agora foi bem-vinda, foi bem-recebida, o partido recebeu a sua candidatura, ajudou ela a ser suplente. Agora está prestigiando ela como deputada federal na interinidade de Fábio Garcia. Deu ajuda financeira para ela, substancial, mais de R$ 3 milhões para ela ter seus 28 mil votos. Ela só tem que agradecer nós do União Brasil, autênticos, verdadeiros, pelo apoio e acolhida que deu a ela”, concluiu Júlio Campos.
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