O deputado estadual, Dilmar Dal Bosco (DEM), afirmou nessa quinta-feira (29.11) que é necessário que o governador do Estado, Pedro Taques (PSDB), “congele” o valor dos repasses concedidos aos Poderes para o exercício de 2019 para que não inviabilize financeiramente a próxima gestão. A declaração ocorreu após a audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Estado (AL/MT) para tratar do projeto de taxação do agronegócio.
Segundo o democrata, o atual governo precisa dialogar com todos os Poderes (Judiciário, AL/MT, Ministério Público, Tribunal de Contas, Defensoria Pública) para reforçar o pedido para que deles contribuam com o Estado neste momento de dificuldade financeira, aceitando o congelamento dos valores do duodécimo a ser inserido na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2019.
Conforme Dal Bosco, em 2019 o governador eleito, Mauro Mendes (DEM), terá que conceder reajuste salarial para servidores da Educação e do Meio Ambiente, por força de Leis aprovadas e sancionadas, e que isso irá provocar um aumento de gasto com pessoal que a próxima gestão será “obrigada” a reservar recursos para arcar com os custos, o que inviabilizaria ainda mais a concessão do aumento no valor do duodécimo dos Poderes.
“Tem que ter congelamento do duodécimo. Tem que ter uma conversa. Os Poderes sabem que o Estado não tem poder para investimento. Se aumentar o repasse aos Poderes acima da inflação, o Estado irá ficar inviabilizado financeiramente”, declarou o democrata.
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