O deputado estadual, Fábio Tardin – popular Fabinho (PSB), em entrevista ao nesta quarta-feira (22.03), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), afirmou que a resolução do problema de falta de água em Várzea Grande depende do prefeito Kalil Baracat (MDB). Ele afirma que a privatização do Departamento de Água e Esgoto (DAE) é necessária para finalizar a escassez de água nas torneiras dos várzea-grandenses.
Fabinho afirmou que sempre apoiou a ideia de privatização, desde a gestão da ex-prefeita Lucimar Campos, e que a gestão da prefeita teria 100% de aprovação no final se tivesse privatizado o Departamento.
“Tem que partir uma vontade do prefeito, tem que ser iniciativa do gestor. A ex-prefeita Lucimar Campos não quis fazer, eu falava para ela que se privatizasse o DAE, ela iria sair da gestão com 100% de aprovação. Eu, como fui presidente da Câmara, sempre lutei junto dos vereadores e já conversei muito com o prefeito Kalil para tentar fazer essa mudança”, contou.
Conforme o parlamentar, o problema não será totalmente resolvido, mas será amenizado. Segundo ele, a Prefeitura já conseguiu resolver um dos maiores problemas em Várzea Grande, que era a falta de água no bairro Cristo Rei, e agora, precisa continuar com o mesmo investimento para padronizar a água nos outros bairros da cidade.
“Hoje, eu acredito que essa questão está no caminho correto. Não conseguiremos resolver de uma vez por todas o problema da água, mas será amenizado. Como, por exemplo, o caso do Cristo Rei, que nós resolvemos o problema da água e agora temos que fazer essa padronização nos outros bairros e investir”, afirmou.
Fabinho disse que não adianta ter água em abundância e não conseguir distribuir. Ele assegurou que Kalil está fazendo um ótimo trabalho e está investindo muito nas Estações de Tratamento de Água (ETA) em toda a cidade, citando a ETA do Pari, que conforme ele, está 80% concluída e auxiliará muito distribuição de água nos bairros.
O deputado ainda afirma que não faz sentido que a população várzea-grandense sofra tanto sem água na torneira, sendo que a cidade é “abraçada” pelo rio Cuiabá.
“Não adianta captar água e ter em abundância, se não tem como distribuir. O prefeito Kalil está fazendo os investimentos necessários, a ETA do Pari já está 80% concluída, temos outras ETAs no mesmo caminho, eu acredito que isso já vai amenizar bastante o sofrimento da população várzea-grandense, a qual é muito maltratada, nós vivemos em uma cidade abraçada pelo rio Cuiabá e não tem água na torneira”, destacou.
Diante dos problemas de saneamento básico na cidade, Fabinho afirma que essa questão vem sendo passada por várias gestões que nunca se preocuparam em investir em água e esgoto. Ele conta que Várzea Grande cresceu 15% no último ano, e por isso, os problemas estão em evidência, dificultando o acompanhamento do Poder Público perante o problema.
“Esse problema, infelizmente, vem de um passado de gestores que não se preocupavam em fazer saneamento, investir na água, no esgoto. No ano passado, Várzea Grande cresceu mais de 15%, ficando acima da média, está gigante, por isso os problemas estão se aflorando cada vez mais. É difícil o Poder Público acompanhar, porém, está sendo feito”, finalizou.
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