O partido “Democratas” de Várzea Grande entrou com um recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar derrubar a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT) que barrou a quebra de sigilo bancário das empresas e pessoas citadas em processo eleitoral de suposto uso de “caixa dois” durante a campanha eleitoral de 2012, do prefeito Walace Guimarães (PMDB).
O DEM acusa Walace e o vice-prefeito Wilton Coelho – popular Wiltinho (PR) de desvio e abuso de poder político e econômico, captação ilícita de sufrágio, prática de condutas vedadas durante a campanha eleitoral (2012) e ainda, alega que o prefeito teve as contas de campanha reprovadas pela 20ª Zona Eleitoral, e mesmo assim foi diplomado. No mérito, a sigla pede a cassação do mandato de Walace e do vice-prefeito.
Com a quebra de sigilo bancário – que havia sido proferida pelo juiz da 58ª Zona Eleitoral da comarca de Várzea Grande, Otávio Vinícius Affi Peixoto-, o magistrado pretendia fazer uma acareação com os dados apresentados pelo peemedebista em sua prestação de contas.
Ainda, verificar a movimentação financeira de Evandro Gustavo Pontes e Silva (ex-diretor do Departamento de Água e Esgoto – DAE/VG) e do secretário de Planejamento e Finanças Mauro Sabatini, e de suas empresas Intergraf e MS Celular.
No entanto, a quebra de sigilo depois de decretada, foi anulada na instância superior pela desembargadora Maria Helena Povoas, a pedido do prefeito Walace Guimarães, que estava com “medo” do que podia vir pela frente caso a Justiça continuasse a investigar as contas bancárias.
Caso fique confirmando a denúncia do DEM, e a Justiça casse o mandato do prefeito e do vice a segunda colocada nas eleições de 2012, Lucimar Sacre de Campos assume a Prefeitura de Várzea Grande.
As investigações devem durar no máximo até julho de 2014, visto que o prazo para conclusão da ação é de um ano, e a denúncia foi aceita em julho deste ano.
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