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Política Quinta-feira, 02 de Agosto de 2012, 09:09 - A | A

Quinta-feira, 02 de Agosto de 2012, 09h:09 - A | A

“De cada dez pessoas, dez não queriam minha cassação”, diz Ralf Leite

por Lucione Nazareth / VG Notícias

 

Na manhã desta quinta-feira (02.08) o vereador reempossado Ralf Leite (sem partido) participou de sua primeira sessão ordinária em sua volta a Câmara de vereadores de Cuiabá. Em sua primeira fala na tribuna da Casa de Leis, Ralf disse que sente nas ruas que a cada dez pessoas, dez não queriam a cassação de seu mandato.

“Quando estive fora da Câmara de Vereadores percebi nas ruas que de cada dez pessoas, oito não queriam a minha cassação, hoje, percebo que de cada dez, dez não queriam a minha cassação”, afirmou.

Ralf assumiu perante os vereadores da Capital que estava errado, na ocasião que foi cassado, mas que já pagou pelo erro que cometeu e isso trouxe uma consequência que dói em seu coração. “Eu errei, paguei pelo meu erro, paguei um valor alto por isso que dói profundamente no meu coração, por este erro, não vou poder disputar o pleito deste ano”, disse o vereador.

Ele reafirmou que dentro da Câmara de Vereadores não existe nenhum vilão e que ele não é nenhuma vítima. Pediu desculpas para todos os colegas da Casa e voltou a prometer que até o final do seu mandato vai buscar soluções para os problemas da Capital.

Limitar do STJ - O presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pagendler, deferiu no dia 18 de julho uma liminar suspendendo a cassação de Ralf Leite.

No entendimento do ministro, o processo de cassação de Ralf não foi feito de maneira correta – como estabelece a Constituição Federal. O processo será reapreciado no STJ, ainda este mês, com a volta do relator, ministro Humberto Martins – que estava de recesso.

Cassação de Ralf - Ralf Leite foi cassado em 2009 pela comissão ética da Câmara Municipal de Cuiabá, por quebra de decoro parlamentar, após ter sido preso por acusações de exploração sexual, corrupção ativa e falsidade ideológica.

De acordo com os integrantes da Comissão de Cassação, Everton Pop (PSD), Domingos Sávio (PMDB) e Adevair Cabral (PDT), o Ralf teria usado do cargo político para intimidar policiais militares em frente a um motel na região do posto Zero Quilômetro, em Várzea Grande. A intimidação foi uma tentativa de evitar a prisão quando foi pego alcoolizado e com um travesti menor de idade.

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