“Cuiabá é a única capital do Brasil que não possui hospital público”, afirmou o governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PDT) na tarde de ontem (11.03), durante convênio firmado com a Prefeitura de Cuiabá, para construção do novo Pronto-Socorro da Capital.
“O Mauro Mendes como prefeito tem o compromisso, e nós temos o compromisso. Construiremos este hospital. De onde tiraremos R$ 50 milhões? Fizemos reuniões com o prefeito de Cuiabá, com nossos secretários, eu disse a eles, nós seremos incompetentes se não encontrarmos R$ 50 milhões para esta obra. Governar é ter prioridade”, disse.
Conforme Taques, já determinou o corte de mais de R$ 100 mil mensais com alimentação que eram gastos no Palácio Paiaguás, e a diminuição de emissão de passagens áreas.
“Além da corrupção que rouba o dinheiro que pertence a todos nós, existe a corrupção das prioridades. As escolhas erradas. Esta é uma escolha do governo do Estado de Mato Grosso. É uma vontade política que tem que ser concretizada. É uma determinação de Governo, e nós conseguiremos estes R$ 50 milhões”, enfatizou Taques sobre a obra.
Pedro Taques solicitou que seja formada uma comissão para acompanhar todos os gastos e na qualidade das obras do futuro hospital. Além deste, o governador garantiu que irá concluir o Hospital Geral do Estado, parado há mais de 20 anos.
“Já convoquei a FIEMT, Acrimat todas as potências maçônicas, e todos aqueles que quiserem fazer parte deste grupo para a conclusão do Hospital Geral. Este é meu compromisso com todo cidadão mato-grossense”, disse.
A obra: Prevista para ser licitada em abril, a construtora vencedora terá um prazo de um ano e dez meses para a realização do novo Pronto-Socorro de Cuiabá, que será localizado no bairro Ribeirão do Lipa, próximo ao Centro de Eventos do Pantanal.
Segundo o acordo firmado, o governo de Mato Grosso investirá R$ 50 milhões, e a Prefeitura da Capital será responsável pelo repasse de R$ 29,6 milhões.
Conforme o prefeito Mauro Mendes, a unidade terá três entradas principais: uma exclusiva para pacientes em casos de urgência e emergência, a segunda para casos ambulatoriais (como consultas e agendamentos) e uma terceira para internações.
Os três grandes setores do hospital deverão conter 315 leitos, sendo 60 para Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
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