O vereador por Cuiabá, Marcos Paccola (Cidadania), em entrevista nesta sexta-feira (27.08) ao relatou que a princípio não acreditou na carta-aberta emitida pelo presidente Nacional do Cidadania, Roberto Freire, orientando sua saída do partido político.
Freire teria se “irritado” com postagens de Paccola nas redes sociais que afirma “odiar o comunismo” e de ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“No primeiro momento eu cheguei a imaginar que esta carta seria uma fake, pela forma como está redigido, um ataque a minha pessoa vindo direto do presidente nacional, uma carta sem formatação, um copia e cola de grafia, inclusive de assinatura, eu cheguei a duvidar da veracidade da carta, isso foi no primeiro momento, eu estava em Brasília entregando um documento para CPI do senado e a providência que tomei foi conversar logo no período da manhã com o diretório municipal e depois com a estadual”, relatou o vereador.
Mesmo com o posicionamento da legenda nacional - que combate o “discurso de rupturas institucionais” defendidas pelo presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) – Paccola consultou o presidente municipal da sigla, vereador Diego Guimarães e o presidente estadual do partido, Marco Marrafon. Segundo o vereador, ambos informaram que a carta não veio pelos canais oficiais.
“Eu sempre fiz essa brincadeira: nunca pedi para sair em nada em minha no que eu me propus a fazer, nunca toquei o sino, então, não vai ser agora que eu vou pedir para sair do partido. não tentei contato, até porque respeito é uma via de mão dupla, eu procurarei as pessoas que eu sentia que é quem eu deva satisfação, que é quem me convidou e abriu às portas do partido, meu compromisso é com o grupo que me trouxe”, declarou o vereador.
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Com uma nota de apoio assinada por Marrafon e Diego em que destacam “que o partido permanecerá em defesa dos filiados, respeitando manifestações individuais que não se confundem com posições partidárias”, o vereador foi decisivo ao afirmar que não deixará a sigla.
“Eu continuo no Cidadania até que a decisão do partido seja me tirar de lá. Tenho certeza que se assim eles decidirem vão destruir um trabalho maravilhoso feito por Marrafon, Diego Guimarães e Felipe Wellaton”, declarou.
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