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Política Domingo, 01 de Agosto de 2021, 10:30 - A | A

Domingo, 01 de Agosto de 2021, 10h:30 - A | A

Recado dado

Contra uso do "fundão" em campanhas, Jayme dispara: "Se não tem dinheiro faça com saliva"

Jayme também respondeu uma pergunta provocativa sobre sua campanha financiada com recursos próprios: "Como é pagar para trabalhar”

Adriana Assunção/VGN

VGN

VGN; Jayme Campos; discurso; elogios; Jair Bolsonaro; Marcelo Queiroga; Ministério da Saúde; visita; Várzea Grande

Senador Jayme Campos (DEM).

 

 

Declaradamente contrário ao uso de recursos públicos para financiamento eleitoral - o chamado Fundão -, o senador da República, Jayme Campos (DEM) não poupou críticas a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022, que aumenta o funcionamento de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões.

Jayme relatou em entrevista nesta semana, que pediu ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para vetar ou acabar com esse “escarnio”.

“Nós temos que acabar com o fundo eleitoral, temos que acabar com essa abundância de partidos políticos no Brasil, nós temos 37 partidos políticos. Muitos deles são partidos familiares para fazer balcão de negócios, é inadmissível que o cidadão brasileiro trabalhe 138 dias por ano só para pagar imposto e depois para financiar caixa de campanhas políticas”, criticou o senador, durante entrevista ao Programa Tribuna da Rádio Vila Real. 

Para Jayme, é uma injustiça a utilização do dinheiro dos impostos pagos pelo trabalhador brasileiro. Ele defende como regra geral a utilização de recursos próprios nas campanhas eleitorais. “Se eu tenho sou candidato, se eu não tenho não sou candidato”

“O cidadão tem que fazer a campanha com o seu dinheiro, com sua proposta, com a saliva, com sola do seu sapato. Então sou contra, porque esse dinheiro é fruto do suor do cidadão brasileiro que trabalha e paga seus impostos. E agora vai dar para fazer campanha política? Não”, exaltou o senador.

O democrata revelou que mesmo com seu apelo, o presidente Bolsonaro revelou durante reunião nesta semana, que o Fundão deve continuar, mas ficará entre R$ 3 a R$ 4 bilhões.

“Eu disse para o presidente que ele tem que vetar urgentemente. Mas tudo leva a crer que o Fundão não vai ficar no valor aprovado na LDO, o próprio Bolsonaro me disse que não vai ficar nem em R$ 2 bilhões e muito menos R$ 5,7 bilhões, ele chegará na casa mais ou menos de R$ 3 a R$ 4 bilhões”, afirmou o parlamentar.

Leia mais: Bolsonaro afirma que vetará aumento do “fundão eleitoral”

Contudo, Jayme segue em sua defesa pelo veto presidencial até para revelar quem são os políticos contrários e favoráveis ao eleitor: “Teria que vetar e ver quem de fato é favorável, veta! Quem for a favor vota a favor do veto do presidente, quem for contra votar contra. Aí vamos botar as claras e o cidadão poderá ver quem tem compromisso com a sociedade”, declarou.

Criado em 2017 após o Supremo Tribunal Federal derrubar o financiamento de campanhas por empresas, Jayme ostenta com orgulho que “nunca recebeu um centavo de real de fundo partidário.”

Eu fiz com meu dinheiro, se foi pouco ou bastante eu não sei, mas fiz com meu

“Eu acho que é um escárnio, se eu tenho dinheiro eu faço campanha, se eu não tenho vou fazer com saliva, com sola de sapato e com minha proposta como fiz a vida inteira, seis mandatos nunca recebi um centavo de fundo partidário. Se abrir minha declaração vai ver que fiz com meu. Se eu fiquei em situação de aperto é outra história”, declarou o 

Jayme também respondeu à pergunta de um ouvinte que questionou de forma provocativa como é “pagar para trabalhar” e citou como exemplo alguns políticos que utilizam o mandato para ressarcir o dinheiro gasto.

“Primeiro que eu não vivo da política, eu não sou profissional da política. Eu vivo com suor do meu trabalho. Eu trabalho das 5h00 da manhã e paro às 22h. Agora tem uns que vivem de política, quando você fala que não cidadão vai investir em políticas para tirar puxar pra trás é malandro né, tem que estar na cadeia. Política se faz com ideologia, com compromisso, não é minha praia, eu tenho seis mandatos, não tenho um BO contra mim. Graças a Deus sou limpo, ando em qualquer lugar, agora tem cidadão que quer fazer da política um instrumento pessoal”, argumentou.

Leia mais: Dr. Leonardo concorda com "fundão partidário", mas é contra aumentar para R$ 5,7 bilhões

Jayme reconheceu que “lamentavelmente tem uns políticos que fazem do seu mandato” um balcão de negócio, mas garantiu não ser o seu caso, porque faz política com “coragem e sobretudo com respeito, lealdade e compromisso com a população.”

“Eu tenho meus negócios, eu tenho 350 funcionários em minhas empresas, trabalho, meus filhos trabalham, minha mulher trabalha, agora tem aqueles bacanas que fazem da política interesse pessoal, não é o caso do senador Jayme, tanto é que ganhei seis eleições, ninguém sobrevive seis eleições se não tiver qualidade e serviços prestados à sociedade. Então não é esse comparativo que você pode fazer com Jayme Campos”, encerrou o senador.

 

 
 

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