As contas do governador eleito, Mauro Mendes (DEM) foram aprovadas por unanimidade, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), com ressalvas. A decisão foi proferida nessa quarta-feira (12.12).
Conforme o parecer do Ministério Público Federal (MPF), houve algumas irregularidades, como atraso na entrega dos relatórios financeiros de campanha e omissão de despesas.
Mendes não conseguiu comprovar despesas na contratação de pessoas não relacionadas na prestação de contas não comprovadamente vinculadas na contratação de táxi aéreo.
“Isso porque, os relatórios de voos das Notas Fiscais nº 1472, 1485, 1498 e 1499 trouxeram os nomes dos seguintes passageiros: Daniel Guerreiro Tetilla, Diego Daniel de Almeida, Juliano Jorge, Cel Henrique, Junior Cuiabano e “Teixeira”. Assim, a partir de rateio do custo de voo/passageiro, a CCIA apurou o total de despesa irregular na ordem de R$ 63,6 mil”.
TRE também apontou uma suposta despesa irregular na ordem de R$ 8 mil na contratação de uma empresa de publicidade.
“O Parecer Técnico Conclusivo registrou suposta despesa irregular na ordem de R$ 8.633,33, relacionada à parte do contrato firmado com VANGUARDA COMUNICAÇÃO E PUBLICIDADE LTDA EPP, no total de R$ 18.500. Isso porque o contrato celebrado teve vigência fixada para o período entre 27/08/2018 a 10/11/2018, possivelmente com intuito de abranger uma disputa para o 2º turno, que efetivamente não veio a ocorrer”, destacou.
Mauro Mendes arrecadou R$ 4,1 milhões, sendo que gastou R$ 5,4 milhões e pagou o valor de R$ 4 milhões. A principal doação é a Direção Nacional do partido Democratas no valor de R$ 2 milhões e logo em seguida, o seu vice, Otaviano Pivetta (PDT) no valor de R$ 867 mil.
A principal despesa do governador eleito foi com propagandas de rádio e TV no valor de R$ 2,5 mil e com prestadores de serviços no valor de R$547 mil.
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