O comandante-geral da PMMT, coronel Alexandre Correa Mendes, lamentou durante entrevista ao nesta terça-feira (13.09), que a divergência política acabou na morte de Benedito Cardoso dos Santos, 42 anos, em uma chácara em Agrovila, zona rural de Confresa (a 1.160 km de Cuiabá).
A vítima defendia o candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando foi assassinada pelo apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), Rafael Silva de Oliveira, 24 anos, na noite de quarta-feira (7), com golpes de faca e machado.
A Polícia Militar continua trabalhando bastante para garantir a segurança de toda população e de todos os brasileiros que vivem em nosso Estado
“É lamentável, a partir do momento que há divergências partidárias, onde possam ocorrer esses tipos de coisas. Nós vivemos num país, que tem o estado democrático de direito, cada pessoa tem o seu livre arbítrio para escolher candidato A ou candidato B. Agora, cabe a Polícia Civil fazer toda investigação”, disse o comandante.
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Sobre a rápida ação da PM na prisão de Rafael Silva de Oliveira (acusado), Alexandre Correa Mendes disse que os policiais militares apontam um suspeito, desde a confecção do boletim de ocorrência.
“Temos uma tendência onde temos uma grande participação dos policiais militares, onde acontece um crime principalmente de homicídio, nós apontamos o boletim de ocorrência, o suspeito que tenha cometido aquele ato. E neste fato citado, a pessoa foi identificada e presa e devidamente entregue à Justiça para tomar as providências cabíveis.”
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