O Ministério Público Federal (MPF) deve investigar suposto desvio de dinheiro público por meio de convênio assinado entre a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e a Fundação de Apoio e Desenvolvimento da Universidade Federal de Mato Grosso (Uniselva).
A investigação está relacionada ao compartilhamento de provas por parte do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) das investigações realizadas contra a suposta organização criminosa, que foi desmantelada na Operação Convescote, e que teria desviado mais de R$ 3 milhões em recursos públicos entre os anos de 2015 e 2016, por intermédio de contratos da Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (FAESPE). O compartilhamento foi autorizado pela juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda.
Conforme os autos, o empresário Luiz Benvenuti Castelo Branco de Oliveira, que chegou a ser preso na Operação Convescote por participação no esquema, disse em depoimento que Marcos José da Silva (apontado como líder do suposto esquema), teria solicitado a ele percentuais de pagamento relacionado ao convênio do TCE com a Uniselva.
O empresário acusou Marcos José de ficar com 75% dos valores pagos mensalmente, montante que era entregue em dinheiro, no gabinete ocupado por ele (Marcos) dentro do TCE. Ainda segundo o depoimento de Benvenuti, a prática perdurou entre os meses de outubro de 2014 a dezembro de 2016.
Os autos apontam que apesar do dinheiro ter sido desviado em convênio firmado entre Uniselva e TCE, a UFMT aparece como subscritora do convênio firmado.
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