O programa Ser Família Emergencial foi idealizado pela primeira-dama de Mato Grosso, Virgínia Mendes e já contemplou milhares de famílias em Mato Grosso. Virgínia contou um pouco do Ser Família Emergencial ao VGN e destacou as parcerias que tem ajudado no sucesso do programa.
Desde o início da gestão do Mauro eu abracei as ações sociais
Virgínia diz que quando pensou em ações sociais, trabalho voluntário, percebeu que o ‘olhar’ deveria estar voltado para atender as necessidades da população mais vulnerável do Estado.
Conforme ela, durante este tempo no Governo (quase dois anos), teve o privilégio de estar em uma posição que permite mudar um pouco a situação daqueles que mais precisam. “Por isso desde o início da gestão do Mauro eu abracei as ações sociais”.
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O Ser Família é regulamento pela Lei 569/2020, aprovada na Assembleia Legislativa e é um programa de transferência de renda para as famílias contempladas. Na primeira etapa 5.500 famílias são beneficiadas, em 23 municípios, com os cartões Ser Família, Ser Criança, Ser Idoso, Ser Mulher e Ser Inclusivo.
Virgínia Mendes disse que a ideia do Ser Família Emergencial surgiu neste segundo ano de pandemia, quando observou que os projetos poderiam ganhar um reforço e chegar de forma mais eficaz a quem realmente precisa.
“Nosso programa chegou aos 141 municípios do Estado, beneficiando ao todo 100 mil famílias! Serão cinco meses de um repasse financeiro de R$ 150”, observou.
De acordo com a primeira-dama, para o sucesso do programa, ela teve ajuda de parceiros. “Em primeiro lugar meu marido Mauro que me ajudou a melhorar a minha ideia inicial e abraçou a causa junto comigo. A secretária Rosamaria que é meu braço direito em todas as ações, afinal, é pela Secretaria de Assistência Social e Cidadania que os programas são executados e o deputado Max Russi que há muito tempo é meu parceiro no social, e fez questão de contribuir com mais esse programa, inclusive ajudando na distribuição dos cartões aos municípios”, destaca.
Ela também enfatiza a ajuda que recebeu das forças de segurança do Estado, que têm dado suporte na ação, entre eles, a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.
O programa ganhou um investimento de R$ 75 milhões. R$ 10 milhões vieram do apoio da Assembleia, R$ 15 milhões por meio de uma emenda do senador Jayme Campos (DEM), e os outros R$ 50 milhões dos cofres do Estado.
Questionada sobre a forma que essa transferência de renda é fiscalizada para impedir que pessoas com má intenção se apropriem do auxílio, Virgínia disse que o Ser Família emergencial, como o nome já diz, precisava chegar de forma rápida para a população. E se fizessem a triagem com a estrutura que tem a Assistência Social do Governo, não conseguiria atingir todos os municípios e atender aos objetivos.
“Por isso, contamos com o Cadastro Único do Governo Federal, o mesmo utilizado para os programas sociais da federação. Já a seleção do Ser Família, que nós chamamos de convencional, está sendo feita por profissionais da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, que fiscaliza o programa, monitora e capacitam os gestores nos municípios. Assim nós conseguimos acompanhar de perto a real necessidade daqueles beneficiados”, esclareceu.
Indagada se uma pessoa que está dentro dos parâmetros que o programa exige, pode receber mais de um auxílio do Governo, ela disse que sim. “Com certeza! O objetivo do Ser Família é dar esse apoio de forma eficaz a quem precisa. Então, se aquela família se encaixa em mais de um cartão, ela terá sim direito de usufruir mais de um benefício”.
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