Foto: Luiz Alves
144 ônibus zero quilômetros começam a rodar em agosto
Mesmo promovendo “brigas” e embates judiciais em defesa do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para Cuiabá e Várzea Grande, o prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB) se preparou para o BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) com a compra de 144 ônibus adaptado para o modal.
“Quem tomou essa decisão fui eu, que após a licitação na Capital prometida por muitos ex-prefeitos e honrada por mim, quem cumpriu foi o prefeito Emanuel e com isso pude exigir a renovação da frota, ônibus zero quilômetros com ar-condicionado, wi-fi, câmeras de segurança dentro e fora do ônibus, espaço e elevador com adaptação para PCDs. Enfim, vamos entregar só nessa primeira leva, nessa arrancada, 144 ônibus zero”, contou o prefeito.
Emanuel enfatizou que estava preparando as carrocerias na indústria quando foi procurado pela MTU - Associação dos empresários - questionando qual modal ficaria, VLT ou BRT.
“Eles estavam preocupados porque são 144 ônibus e o investimento é muito grande. Vai dar VLT ou BRT? Eu falei: eu defendo o VLT publicamente, todos sabem, é o que há de melhor para população, mas eu não posso assegurar se vai dar VLT ou BRT até porque o governador defende o BRT. Eu falei qual a saída? Ele me respondeu: prefeito só se o senhor autorizar eu fazer porta para os dois lados e o modal que der a população não será prejudicada. Então, na hora eu não titubeei só perguntei se teria que aumentar preço da tarifa e responderam que não. Então, eu falei: faça as portas dos dois lados”, declarou Emanuel lembrando seu compromisso em não aumentar a tarifa.
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A decisão pela substituição do VLT pelo BRT foi tomada pelo governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), em dezembro, e desde então, foram inúmeras as reclamações do prefeito, que classificou a decisão como unilateral e defendeu que a população seja ouvida. A defesa envolveu os vereadores da Câmara de Cuiabá que aprovaram a convocação de plebiscito para que a população decida entre VLT e BRT. A possibilidade de um plebiscito segue em análise do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE).
“Então faça as portas dos dois lados, espero que tenha o plebiscito, que o deputado Emanuelzinho sugeriu – que é o povo que tem que dizer o que ele quer para ele, especialmente no transporte coletivo -, mas se porventura der VLT, que eu defendo, então, a porta já está à direita do ônibus, mas se porventura der BRT que o governador defende vai ter porta a esquerda também, ou seja, o que importa é que a população não seja prejudicada”, enfatizou o prefeito.
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