O procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, escalou quatro promotores para acompanharem o inquérito que apura o homicídio do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, 41 anos, o “Japão”, cometido pelo vereador de Cuiabá, tenente coronel Paccola (Republicanos).
Hoje (08.07) o crime completa uma semana. Paccola alega que agiu para defender a esposa de Japão, que em sua versão estaria sendo agredida.
O inquérito tramita na Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa de Cuiabá – DHPP.
Os promotores escalados são Antônio Sergio Cordeiro Piedade, Marcelle Rodrigues da Costa e Faria, Samuel Frungilo e Vinicius Gahyva Martins, todos com atribuição na área criminal nos crimes dolosos contra a vida. Eles atuam no Núcleo de Defesa da Vida da Capital.
Consta da portaria que os promotores deverão acompanhar, conjuntamente, as investigações objeto do Inquérito Policial, em trâmite na DHPP.
SEM PAIXÕES
O delegado responsável pelo caso é Hércules Batista Gonçalves, que já afirmou que o trabalho da DHPP será conduzido tecnicamente e não por “paixões”.
“O trabalho da DHPP está sendo desenvolvido de uma forma técnica, sem adentrar em paixões, sem adentrar em outras instituições. O que cumpre a DHPP definir a autoria e a materialidade do homicídio, o que ocorreu lá foi um homicídio", disse o delegado durante entrevista à imprensa nessa quinta-feira (07.07).
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