Foto: Câmara de Cuiabá
Câmara rejeita novo pedido de abertura de Comissão Processante (CP)
Por 15 votos contrários contra oito favoráveis, os vereadores da Câmara de Cuiabá rejeitaram, na sessão ordinária desta quinta-feira (18.11), um novo pedido de abertura de Comissão Processante (CP) contra o prefeito afastado de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). O novo pedido foi apresentado pelo cidadão José Carlos da Silva.
A votação ocorreu no mesmo dia que o Ministério Público Estadual (MPE) apresentou denúncia contra Emanuel Pinheiro por crime de responsabilidade, uso de bens indevidos da Prefeitura de Cuiabá, descumprimento de ordem Judicial, nomeação e contratação à margem da lei e organização criminosa.
“Vamos aos fatos: novamente de que o prefeito Emanuel Pinheiro está sendo julgado? Procurei presidente nas decisões judiciais de outros municípios que detinham caso similar análogo ao que nós vivenciamos aqui. Com todo respeito ao Ministério Público e a Justiça de Mato Grosso não encontrei. Falta de parâmetro na concessão de Prêmio saúde e suposta contratações ilegais, que não é novidade nas gestões. Nunca na gestão anterior houve tamanha energia na decisão”, criticou o líder do prefeito na Câmara, vereador Mário Nadaf (PV).
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Ele pediu consciência para não cometer injustiça e supôs que a decisão que afastou o prefeito será revertida no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT): “Vamos dizer que a tutela buscada no STJ de hoje para amanhã reconduza o prefeito Emanuel Pinheiro ao cargo, como dizia Padre Antônio Vieira como iremos catar as penas dos travesseiros jogados no ponto mais alto da cidade. A sua família toda execrada em função de uma decisão.”
Foram favoráveis a abertura de CP, os vereadores Diego Guimarães (Cidadania), Dilemário Alencar (Podemos), Edna Sampaio (PT), Eduardo Magalhães, (Republicanos), Michelly Alencar (DEM), Pastor Jeferson (PSD), Sargento Joelson (SD) e Tenente Coronel Paccola (Cidadania).
Já o vereador Dr Luiz Fernando (Republicanos) estava ausente e o presidente da Casa de Leia, Juca do Guaraná Filho (MDB) não votou.
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