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Política Quinta-feira, 14 de Novembro de 2013, 14:00 - A | A

Quinta-feira, 14 de Novembro de 2013, 14h:00 - A | A

Câmara de VG veta projeto para implantar “Programa MAIS MÉDICOS no município; “Este programa é o maior estelionato eleitoral do país” diz vereador

Os vereadores de Várzea Grande vetaram nesta quarta-feira (13.11), o projeto de lei que autorizava o município a pagar hospedagem e alimentação para os médicos do Programa Federal Mais Médicos. O projeto é de autoria do Poder Executivo.

por Lucione Nazareth/VG Notícias

Os vereadores de Várzea Grande vetaram nesta quarta-feira (13.11), o projeto de lei que autorizava o município a pagar hospedagem e alimentação para os médicos do Programa Federal Mais Médicos. O projeto é de autoria do Poder Executivo.

Segundo o projeto, o município deveria pagar hospedagem e alimentação para os médicos que devem atuar na cidade, o qual será enviado por meio do Programa Federal Mais Médicos. Já o Governo Federal pagaria R$ 10 mil por médico. O programa foi criado para levar médicos aos municípios de todo o país, que sofrem com falta deste profissional.

A proposta causou uma grande discussão no plenário da Casa de Leis, durante a sessão ordinária desta quarta. Os vereadores Mirian Pinheiro (PHS) e Ivan dos Santos (PT) defenderam a matéria e pediram a aprovação da mesma.

Segundo Mirian e Ivan, a vinda de médicos para Várzea Grande iria ajudar no atendimento de pacientes que chegam a ficar por horas na fila aguardando, além de aumentar o número destes profissionais na cidade.

“Eu gerenciei unidade de saúde e sei dá dificuldade de médicos. Têm médicos que trabalham na rede e não cumprem horário. Ele fica contando as horas para sair para atender em outros locais e assim poder ganhar mais. O programa “Mais Médicos” vai poder mudar isso”, defendeu Ivan.

“Muitas vezes os médicos não ficam nas unidades de saúde e nós, os enfermeiros, que em muitos casos respondemos até como médicos, temos que mudar isso. Acredito que este programa irá fazer isso”, disse Mirian que é enfermeira da rede municipal de Saúde.

Já os vereadores Marcos Boró (PSD) e Waldir Bento (PMDB), ambos médicos, disseram ser contra a matéria e a implantação do Programa em Várzea Grande. “Nós devemos é valorizar ainda mais o médico e não importar de fora este profissional. Com dinheiro que está se investindo neste Programa, poderia investir na categoria, garanto que iria melhorar na questão do atendimento”, declarou Waldir.

Já o vereador Boró atacou o programa e disse que o único intuito do Governo Federal e da presidenta Dilma Rousseff (PT), não é melhorar o atendimento e muito menos levar médico aos domicílios que não possui este profissional, mas sim política para captar recursos para ser investidos em 2014, na campanha presidencial da petista.

“Serão pagos R$ 10 mil por médico para Cuba. Mas metade desse dinheiro irá voltar para o bolso do PT em 2014, para financiar a campanha eleitoral presidencial. Isso tudo é interesse político. Grande parte dos médicos deste programa vai trabalhar em regime de escravidão, não vai ganhar quase nada, e quem vai ficar com dinheiro no final da história é o PT. Programa Mais Médicos é o maior estelionato eleitoral do país”, disparou o parlamentar.

Votação – Os vereadores rejeitaram a proposta por 9 votos contra 6 a favor e 4 abstenção, tendo 20 parlamentares no plenário. Como a matéria precisaria de maioria simples do voto para ser aprovado, ou seja, 11 favoráveis, ela foi rejeitada.

Favoráveis – Jânio Calistro (PMDB), Fábio Saad (PTC), Gidenor Anselmo – Gordo Goiano (PTB), Ivan dos Santos (PT), Miriam Pinheiro (PHS), Sumaia Leite (PRB), Joaquim Antunes (PMDB), Kalil Baracat (PMDB) e Miguel Baracat (PT).

Contrários – Wanderley Cerqueira (PSD, Marcos Boró (PSD), João Tertuliano – Joãozito (DEM), Pedro Paulo Tolares (PSD), Hilton Gusmão (PROS) e Pery Taborelli (PV).

Abstenções - Claído Celestino – popular Ferrinho (PROS), João Madureira (PSC), Chico Curvo (PSD) e Valdemir Bernadino – Nana (DEM).

Vale ressaltar que apesar de não poder votar no projeto, o presidente da Casa de Leis, Waldir Bento –, declarou ser contra a matéria, mesmo sendo da base aliada do prefeito Walace Guimarães (PMDB).

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