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Política Segunda-feira, 19 de Julho de 2021, 11:56 - A | A

Segunda-feira, 19 de Julho de 2021, 11h:56 - A | A

votação AL

Botelho diz que TCE extrapolou e usurpou poderes ao manter taxação da energia solar

Segundo Botelho, os deputados entenderam que o TCE não tem essa prerrogativa

Gislaine Morais/VGN

BGN

Botelho_AL

Primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (DEM)

 

 

 

O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Eduardo Botelho (DEM), afirmou na manhã de hoje (19.07), que entende que o Tribunal de Contas (TCE/MT) extrapolou suas funções ao determinar que Governo mantenha a cobrança de ICMS relativa à energia solar.

Segundo Botelho, os deputados entenderam que o TCE não têm essa prerrogativa, e será votado ainda hoje um decreto legislativo. "Então, vamos votar esse decreto anulando essa decisão dele [TCE/MT]. Essa é a decisão que foi tomada no colégio de líderes com todos os deputados".

O democrata ressaltou que o decreto é o mais correto e o mais sensato neste momento. Ele lembrou ainda, que a AL pode fazer decreto legislativo para todos aqueles que usurpam seu poder e entra inclusive na seara do outro, “que é o caso deles que estão entrando na área do Judiciário”.

Leia também - AL decide amanhã (19) se irá à Justiça contra TCE por manter cobrança do ICMS sobre energia solar

Questionado se seria somente uma formalidade da Casa de Leis, a votação do decreto legislativo, uma vez que a decisão do TCE não tem legalidade, Botelho explicou que tem que passar por votação, pois, foi uma determinação do Tribunal diante de medida cautelar, para que o Estado não cumpra, uma vez que ele declara a Lei inconstitucional (lei complementar nº 696/2021, que isenta em 100% a energia solar em Mato Grosso até 2027).

Sobre como fica a relação entre a Casa de Leis e o Tribunal de Contas, o deputado disse que fica normal, pois acredita que foi uma decisão que não teve o apoio de todos os conselheiros, e que não foi votada em plenário. “É uma decisão singular, eu acho que a nossa decisão vai prevalecer”.

 

 
 

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