O candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho (União), afirmou em entrevista ao “VGN no Ar” nesta terça-feira (10.09), que discorda do governador Mauro Mendes (União) referente a lei proíbe a pesca, o transporte e comercialização de 12 espécies de peixes dos rios mato-grossenses pelos próximos 5 anos.
Botelho afirmou que não compartilha da opinião do governador Mauro Mendes em relação à lei que penaliza os pescadores profissionais de Mato Grosso. Segundo Botelho, como presidente da Assembleia Legislativa (AL/MT) atuou sem sucesso ao lado do deputado Wilson Santos (PSD) para discutir e tentar barrar a lei.
“O governador tem a opinião dele. Eu não tenho convicção de que ela é boa. Essa é uma convicção minha, o governador tem a dele. Somos parceiros, amigos e correligionários. Agora, nem tudo você concorda. Sempre tem alguns pontos. Ele mandou essa lei em caráter de urgência e eu tirei a urgência dela. Fizemos todas as discussões, audiências públicas, fizemos um trabalho com o deputado Wilson Santos, com a Nilma para tentar não aprovar essa lei”, declarou Botelho em entrevista ao jornalista Geraldo Araújo.
Ontem, o governador Mauro Mendes criticou Botelho por defender a lei de proibição da pesca. Segundo Mauro, Botelho afirmou a ele que concorda com a lei e precisa parar de fazer campanha “só querendo agradar todo mundo".
Ao contrário do que Mendes afirmou, Botelho destacou sua atuação na Casa de Leis em favor dos pescadores e destacou que conseguiu colocar um entrave na lei, para que a norma seja reavaliada daqui a três anos em vigor.
“Minha opinião é essa e eu lutei de todas as formas para que essa lei realmente não fosse aprovada. Inclusive coloquei o entrave nela, que em três anos ela tem que ser reavaliada se está valendo a pena ou não. Agi com transparência. Foi dado oportunidade para discutir. O Governo ganhou paciência, faz parte da democracia, o presidente não tem o poder, se fosse assim não precisaria dos deputados. Presidente não resolve tudo, lá é maioria”, afirmou o candidato.
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