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Política Quarta-feira, 03 de Agosto de 2022, 14:05 - A | A

Quarta-feira, 03 de Agosto de 2022, 14h:05 - A | A

apologia à violência

Botelho "condena" colega por postar foto com criança armada

Botelho cobrou responsabilidade das figuras públicas ao comentar a postagem do deputado Gilberto Cattani nas redes sociais, que mostra crianças e armas

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL), Eduardo Botelho (União), defendeu o uso de armas com responsabilidade, respeito às leis e que figuras públicas separem a atividade política da atividade policial. A declaração foi durante questionamentos da imprensa nesta quarta-feira (03.08) sobre um pedido de investigação aberto pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra deputado Gilberto Cattani (PL). Ele postou nas redes sociais, em seu perfil, uma foto contendo uma criança portando arma de fogo.

“Vou conversar com o deputado, acho que nós deputados temos que tomar certo cuidado, somos figuras públicas, e temos que ter cuidados com o que postamos, principalmente envolvendo crianças, tem que se tomar cuidado especial, mas eu não vi nada. Realmente eu não vi, eu acho que o deputado tem que tomar um certo cuidado com apologia à violência e armas”, declarou o deputado.

Botelho afirmou não ser contra o uso de armas, mas contra a ostentação sem responsabilidade. Segundo ele, um deputado que defende as leis do país não pode incentivar "o liberou geral”, que inclui armas para crianças.

“Eu sou a favor de se ter arma nas propriedades rurais, mas tem que ter responsabilidade, não podemos popularizar isso e nem criar uma espécie de liberação geral, para criança, para todo mundo, não estamos em um país sem lei. Temos que respeitar as leis, principalmente a juventude e eu não vejo com bons olhos fazer ostentação com armas”, destacou. 

Seguindo com as críticas, Botelho afirmou que policiais que se tornam políticos devem esquecer atividade policial.

“Inclusive digo, até para policiais, policiais que querem continuar sendo policiais, eles não podem entrar na Política, eles têm que ficar lá na guarnição. Se ele entrar aqui, ele tem que esquecer a arma dele, porque a arma dele passa ser o diálogo, a palavra, passa ser o Parlamento”, destacou.

Questionado se a declaração serve para o vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos) - réu por homicídio qualificado, após matar o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, o "Japão", em 1º de julho -, Botelho afirmou que sim, mas não somente para ele, mas para todos policiais. “Serve para ele, serve para todos os outros, estou dizendo para todos os policiais, não é só para ele não. Os policiais que querem continuar ostentando arma, não pode entrar na política, fica lá na guarnição”, disse Botelho, que evitou emitir opinião sobre a acusação contra Paccola.

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