O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Eduardo Botelho (DEM), em entrevista nesta semana afirmou que a adoção do piso baixo para o BRT - Buss Rapid Transit - em Cuiabá e Várzea Grande, poderá ser resolvido com adequações. A polêmica em torno da adoção do piso alto e baixo ficou explícita na audiência pública que discutiu o anteprojeto do BRT.
Segundo o setor técnico do Governo do Estado, o BRT adotará o piso baixo para facilitar a acessibilidade, no entanto, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) adquiriu os 144 ônibus com piso alto, medida que poderá dificultar a conexão do modal com o sistema de transporte público de Cuiabá.
“Tem que achar uma solução técnica nesse momento. Os ônibus já estão aí, e o BRT vai ser colocado, pode fazer essas adequações, são adequações que não alteram muito e nós temos aqui um grande problema técnico, que é a questão do piso alto, piso baixo. O piso baixo tem um problema sério, porque nós temos muitos quebra-molas, os ônibus com piso baixo terão dificuldade para andar nos bairros. Então, a questão não é Política, é técnica e nesse aspecto, eu acho que tem que haver essa discussão maior e chegar a um entendimento”, declarou Botelho.
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O parlamentar teme que o BRT se torne um “elefante branco” caso não faça conexão com o sistema de transporte de Cuiabá.
Não pode é o Estado trabalhar de um jeito e as frotas trabalharem de outra
“O BRT pode virar um elefante branco, que não atende, porque os ônibus que vão andar no corredor, não vão andar nos bairros. Então, cria uma dificuldade muito grande, eu acho que essa discussão tem que ser técnica, não política”, declarou o deputado.
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