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Ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP)
O ex-governador de Mato Grosso Blairo Maggi (PP) em entrevista à imprensa reiterou seu conceito em relação aos membros do judiciário que usam o poder da caneta para se beneficiarem politicamente. A declaração foi após ser questionado sobre a pré-candidatura do ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro.
“Eu acho que isso está comprovado, essas suspeitas que a gente tinha, que as pessoas usam o seu poder no Judiciário para fazer política, isso não convém nem discutir mais, porque já está mais que provado, aqui no Estado e em outros lugares também”, declarou Maggi durante entrevista na semana passada.
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Entretanto, Blairo evitou aplicar o mesmo entendimento de forma direta ao ministro da Justiça de Bolsonaro: “Eu não conheço o ministro Moro pessoalmente, nunca tive com ele, tenho respeito pelo trabalho que ele fez”, destacou.
O ressentimento do ex-governador com membros do judiciário ocorre desde 2017, quando foi apontado pelo ex-deputado José Riva por pagar “mensalinho” aos deputados em seu depoimento à então juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Na época, Maggi negou as acusações.
Já em 2018, com discurso de “combate a corrupção” oriundos do seu trabalho como juíza, Selma Arruda disputou e se elegeu senadora da República por Mato Grosso, porém, acabou cassada por abuso de poder econômico e caixa 2.
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Partidário de uma terceira via, Blairo aproveitou a entrevista para aconselhar os brasileiros que avaliem a capacidade administrativa do seu candidato e façam uma escolha baseada nestes conceitos.
A minha crítica não está na pessoa, mas na capacitado ou não para desenvolver um negócio
“Qualquer empresa que vocês trabalham, quando vai contratar alguém procuram no mercado alguém que saiba fazer aquilo que você quer que seja feito: o que tem que ser feito no país, é diálogo, conversa, deixar de olhar para o retrovisor, olhar para frente, planejamento, sequência, resiliência, ter uma política de longo prazo, fazer com que todo mundo siga e saiba onde vai dar e confiar. Que nós possamos confiar naquele mandatário. Isso infelizmente nós não temos hoje”, declarou
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