O Partido da República (PR) de Mato Grosso deve definir ainda em janeiro os rumos políticos que a sigla deve traçar nas eleições deste ano ( 2014). A definição pode ser feita durante a reunião em que o presidente estadual da legenda, deputado federal Wellington Fagundes, irá participar com a presidente Dilma Rousseff (PT), e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A reunião que deve contar com a presença do senador Blairo Maggi (PR) é apontada por lideranças do PR, como a mais importante, já que pode traçar os rumos políticos dos dois partidos, pensando no pleito deste ano.
O encontro é tratado como “crucial” ao PR na intenção de conseguir o apoio de Dilma- que deve buscar a reeleição à Presidência da República-, para lançar Wellington Fagundes ao Senado.
Mesmo após lançar a pré-candidatura de Maurício Tonhá – o Maurição-, ao Governo do Estado, a legenda irá tentar acertar no encontro - uma aliança política com o PT, deixando de colocar um nome para concorrer ao Governo e lançar na chapa majoritária Fagundes. O PT tem como nomes ao Governo do Estado, o ex-vereador de Cuiabá, Lúdio Cabral e o juiz federal, Julier Sebastião (que ainda não se filiou e precisa desvencilhar de alguns problemas dos quais foi envolvido recentemente).
Conseguindo o apoio de Dilma para lançar Fagundes, os republicanos conseguem um importante aliado – ou PT-, e pode ainda jogar por “água abaixo” a possibilidade do PMDB, lançar o governador Silval Barbosa para disputar a vaga no Senado, já que PT-PMDB deve repetir a dobradinha de 2010 nas eleições deste ano.
Com isso, o PMDB poderá apenas reivindicar na chapa majoritária a vaga de vice-governador, o que poderia levar Silval a não deixar o Governo do Estado no meio do ano e ainda ser “obrigado” a cumprir o seu mandato até o fim de 2014.
Porém, o PMDB já declarou que na atual conjuntura política, que o nome de Silval e mais forte do que de Wellington para brigar pela vaga no Senado. Muita coisa ainda vai acontecer neste cenário que está indefinido. Tudo não passa de especulações e conjecturas políticas.
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