Ao tomar conhecimento que teve o nome vetado pelo prefeito Walace Guimarães (PMDB) para compor a chapa do vereador Jânio Calistro (PMDB), como vice, para disputar a Mesa Diretora da Câmara de Várzea Grande, o vereador Maninho de Barros (PSD) fez um desafio ousado.
“Aposto R$ 150 mil com quem quiser que se eu não for vice na chapa do Jânio, serei presidente desta Mesa” disse em entrevista ao VG Notícias.
Walace teria vetado o nome de Maninho com medo de uma futura “rasteira” que poderia levar, caso a chapa consagrasse vencedora, já que o social democrata tem fama de tirar prefeito do poder - e assumir o lugar deles, como fez com o republicano Murilo Domingos e Tião da Zaeli (PSD).
Quanto custa a Presidência - A confiança exposta na declaração de Maninho expõe mais uma vez, que a Mesa Diretora da Câmara não é conquistada voto a voto dos vereadores, mas, com “acertos duvidosos”, na maioria envolvendo valores. Assim como supostamente teria ocorrido nesta legislatura.
Em janeiro de 2013, com medo de ser expulso do partido ou perder o mandato, por infidelidade partidária, o vereador Pedro Paulo Tolares – o Pedrinho (PSD) – ameaçou nos corredores do Legislativo “derrubar todos os vereadores da base aliada do prefeito Walace, e, ainda contar quanto recebeu e quanto os demais parlamentares receberam para votar no peemedebista Waldir Bento, para presidente da Câmara”.
Na época, o “escândalo” só não veio à tona, porque o PSD/VG resolveu se calar diante da “desobediência” dos vereadores que votaram contra a determinação da sigla, que era apoiar a chapa de Wanderley Cerqueira (PSD).
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).