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Presidente da CPI diz que neste primeiro será ouvido apenas Galvan, mas que não descarta convocar filho dele
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) remarcou para próxima sexta-feira (24.09) o depoimento do presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Antônio Galvan, em relação ao seu suposto envolvimento em ações de apoio nas manifestações antidemocráticas no feriado de 7 de setembro.
O presidente da CPI, deputado Wilson Santos (PSDB), disse em entrevista à imprensa que estava previsto que Galvan fosse ouvido na próxima segunda-feira (27.09), mas como ele irá viajar foi antecipado para sexta às 10 horas da manhã.
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“Ele terá toda a oportunidade, no mínimo duas horas, de expor seus argumentos sobre o caso. Ele pode trazer documentos comprobatórios. Fala-se em meio bilhão, em torno de R$ 70 milhões por ano. Esse dinheiro é público, não é público. Como que o produtor colabora. Denúncia de filho”, disse o deputado.
Ainda segundo ele, não está descartada a possibilidade da CPI ouvir o filho de Galvan, Rafael Galvan, que fez graves acusações contra o pai e a madrasta, a advogada Paula Boaventura, sendo uma delas a existência de corrupção na Aprosoja.
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“E se houver necessidade de convocar o filho dele, o Rafael, nós faremos na semana que vem. Por enquanto queremos ouvir somente o ex-presidente da Aprosoja Mato Grosso” encerrou o parlamentar.
Entenda
Na Assembleia Legislativa, deputados afirmam que a Aprosoja recebe anualmente recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), o que teria levantado suspeita de malversação das quantias de dinheiro público.
Ainda segundo eles, somente no período de 2019 a 2021, a Aprosoja recebeu R$ 138 milhões do Governo do Estado via Fethab. O dinheiro é resultado de um convênio para fortalecer o Instituto Mato-grossense do Agronegócio (Igro), conforme lei estadual criada em 2019.
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