O aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para 2014 em Várzea Grande foi aprovado nesta quarta-feira (04.12) durante sessão ordinária na Câmara de Vereadores.
De acordo com o Legislativo, o reajuste cedido foi argumentado sob a atualização da planta genérica de Várzea Grande que não acontecia desde 2006. Com a atualização da Planta Genérica o reajusto para 2014 poderá chegar até 200%.
O presidente do Partido Verde Municipal, vereador Pery Taborelli – popular coronel Taborelli, declarou ser contrário ao aumento proposto pelo governo municipal.
Segundo o parlamentar, a finalidade de se pagar impostos é que os valores arrecadados sejam revertidos em benfeitorias aos cidadãos, e claramente, não é isso que se vê quando se anda por Várzea Grande.
“Irei votar contra a este projeto. O que foi feito com o dinheiro que pagamos este ano? Não vejo melhorias em nenhum setor de nossa cidade. Falta água, asfalto e saneamento básico. Nós estamos desprovidos de todos os serviços públicos e a sociedade deve clamar pelo não aumento de impostos”, disse Taborelli.
O vereador João Madureira (PSC) também foi contrário a aprovação, e destacou a atual realidade do município. “Somos os representantes do povo, e devemos votar aqui, com o reflexo do que vimos lá fora. É triste chegar em casa, depois de um dia exaustivo de trabalho e não ter água para tomar banho. É injusto pagar os impostos sem ver os benefícios. Ainda não estou vendo o que o prefeito fez para justificar um aumento de imposto”, declarou Madureira.
A parlamentar do partido solidariedade (SDD), Sumaia Leite, justificou seu voto positivo à matéria. Segundo ela, a população não perderá com o aumento porque a atualização da Planta Genérica é a equiparação atual do valor comercial do imóvel.
“Quando o cidadão irá vender seu imóvel ou terreno, ele não faz a venda de acordo com o valor que está na prefeitura, porque o valor hoje do metro quadrado na prefeitura está desatualizado, então esta atualização de valores é necessário, pois o município deixa de arrecadar o valor real do imóvel”.
A matéria foi aprovada com 17 votos favoráveis, dois contrários e duas abstenções.
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