O presidente da Câmara de Cuiabá, Juca do Guaraná (MDB), em entrevista coletiva após a sessão extraordinária desta quarta-feira (05.10), que cassou o mandato do vereador tenente-coronel Marco Paccola (Republicanos), disse que as ‘palavras’ de Paccola acusando alguns vereadores de fazerem parte de uma organização criminosa, foi no calor do momento, mas alegou que ele precisará provar.
Após ter o mandato cassado por 13 votos favoráveis, Marco Paccola, durante explicação do seu voto, disse que alguns parlamentares como Lilo Pinheiro (PDT), Sargento Vidal (MDB) e Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania) e outros os decepcionaram na votação, pois segundo ele, não acreditava que esses senhores faziam parte da maior organização criminosa que existe em Cuiabá. “E eu vou provar um por um, inclusive o senhor presidente Juca do Guaraná”.
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Para o presidente, foi uma fala infeliz do tenente-coronel, alegando que ele vem falar isso só agora, se teve quatro meses. “Mas como diria meu saudoso pai Juca do Guaraná - 'Está morrendo afogado, se segura até em cachorro morto'. Não tenho nem um pouco de medo".
Questionado se a Câmara deu uma resposta à população, Juca disse que com certeza, e ainda lembrou que os parlamentares esperaram passar as eleições do último domingo (02), para não falarem que houve vínculo político.
Quanto ao vereador cassado ter dito que recorrerá, o presidente da Casa Leis disse que ele teve o contraditório e a ampla defesa, além de todos os direitos concedidos, mas se ele quiser que busque o direito dele, pois a Câmara fez seu papel e respeitou o código de ética e o regimento interno.
Em relação ao grupo do Paccola ter hostilizado a vereadora Edna Sampaio (PT) durante o voto a favor da cassação, Juca declarou que vão ser solicitadas as imagens para poder tomar as providências necessárias.
O emedebista disse ainda que se a vereadora pedir e precisar de proteção com certeza ela será atendida.
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