O deputado federal, Abílio Júnior (PL) disse nesta terça-feira (26.09) que o presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), foi “machão, tigrão” com ele ao pedir para deixar a sessão, mas com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, o parlamentar foi “tchutchuca”.
A declaração ocorreu durante sessão plenária na Câmara dos Deputados ao comentar sobre a decisão de Maia de expulsá-lo da sessão da CPMI depois que interrompeu a deputada Duda Salabert (PDT-MG) mais de uma vez durante a realização da reunião.
Leia Mais - Deputado bolsonarista tumultua CPMI dos Atos Golpistas e se recusa a se retirar da sala
Segundo o parlamentar mato-grossense, Arthur Maia não teria agido da mesma forma com o ministro Flávio Dino, que se negou a entregar imagens dos manifestantes durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
“Comigo, o Arthur Maia foi tigrão ao pedir para que eu saísse da sala. Eu poderia ficar. Contudo, prejudicaria a fala de outros colegas que seriam após a minha. Mas é tchutchuca com Flávio Dino, que não entregou as imagens, que pediu para entrar na Justiça para ter acesso às imagens. E, quando entra, fala que as imagens foram apagadas”, disse o deputado.
Ele ainda acrescentou: “É fácil ser machão comigo, afinal, não sou ministro. Sou apenas um deputado, que é inferior ao ministro. Ministro é uma patente muito superior”.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).