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Presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), produtor rural Antonio Galvan
O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), produtor rural Antônio Galvan respondeu na manhã desta sexta-feira (24.09) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) sobre a multa de quase R$ 140 mil por supostamente desmatar 500 hectares de vegetação nativa e vender soja sem nota fiscal.
Galvan respondeu às questões abordadas pelo presidente da Comissão, deputado Wilson Santos (PSDB) sobre a denúncia contra o produtor, que relatam apreensão de mercadoria e a multa aplicada pelo Estado.
“Primeiramente, não houve apreensão de mercadoria e segundo não está sendo aplicada a pena da Sefaz na questão de sonegação e de qualquer coisa. Justamente já está em recurso para comprovar, e nós vamos ter inclusive julgamento do recurso da Sefaz. Então o que colocou na mídia é uma inverdade que não houve apreensão de mercadoria e não houve nota falsa nenhuma e sim um mal-entendido, justamente nos fiscais da Secretaria de Fazenda, em que está se fazendo um recurso e está em análise ainda”, declarou Galvan.
Conforme divulgado pela imprensa nacional, a Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso obrigou Galvan a pagar a multa de quase R$ 140 mil, quando o produtor foi flagrado desmatando ilegalmente 500 hectares de vegetação nativa na Fazenda Dacar, no município de Vera, em Mato Grosso.
Questionado se confirma se os caminhões saíram da Fazenda Dacar, Galvan deu certeza. Momento em que foi informado pelo tucano que se tratava de 170 toneladas: “Eu não recordo de valores, mas quero reafirmar que não houve nota fria nenhuma dentro desse assunto”, declarou.
O advogado de Galvan, Vanderson Rafael questionou a condução dos trabalhos da Comissão para pedir informações sobre a condição do depoimento de Galvan. Segundo o advogado, Wilson deveria informar Galvan qual condição seria o depoimento, como testemunha ou como acusado. “Na condição de testemunha não pode mentir, mas na condição de investigado ou acusado, precisamos de um direcionamento, na condição de acusado ele pode se manter em silêncio.”
Momento em que Wilson Santos, responde de forma dura “Aqui a CPI que investiga sonegação"
"Claro que se senhor Antônio Galvan, quiser responder é um direito dele e se ele quiser ficar em silêncio é um direito dele, nós vamos respeitar, mas eu estou fazendo aqui uma pergunta rigorosa sobre o tema de uma CPI. Respeito seu trabalho, respeito, mas sobre a condução dos trabalhos aqui pode deixar comigo”, declarou o tucano.
Após o tenso depoimento, o presidente da Aprosoja preferiu não responder às questões da imprensa.
“Com maior respeito que a gente tem pela imprensa, que todos os esclarecimentos foram dados, acredito que as respostas foram colocadas à CPI, então, eu não tenho nada mais a declarar. Vocês acompanharam e tem tudo detalhado”, declarou Galvan, deixando o local sem responder às denúncias apontadas pelo próprio filho sobre uso de dinheiro público para financiar atos contra Democracia.
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