O arquiteto urbanista João Felipe Espíndola Santos, preso com 61 pés de maconha no fim da tarde desta quarta-feira (06.11), no bairro Goiabeiras em Cuiabá, era servidor da Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer da Prefeitura de Cuiabá e irmão do chefe de gabinete do governador Mauro Mendes (União), o tenente coronel Jordan Espíndola.
Nas redes sociais, Espíndola publicava fotos com políticos locais e exaltava o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Segundo a polícia, a droga encontrada na casa do suspeito possivelmente seria vendida para usuários "de elite".
O suspeito também publicou fotos no clube de tiros "Força e Honra" de propriedade do ex-vereador Coronel Paccola. O servidor também publicou fotos de uma BMW em uma garagem, com a legenda "Os sonhos vão surgindo e a gente fazendo o corre para realizar".
Polícia sentiu "odor" de maconha na casa
De acordo com informações do boletim de ocorrência obtido pela reportagem do , a polícia passou a monitorar a casa na avenida Dom Bosco em razão do "fluxo intenso" de pessoas no local.
Ao chegar na casa, os militares notaram que havia uma edícula, de onde sentiram um forte odor de maconha. Ao entrar dentro da casa, os policiais notaram que na edícula havia uma estrutura de estufa contendo 61 plantas de maconha na fase adulta e 33 mudas da mesma planta.
Ao entrar no restante do imóvel, os policiais encontraram um pistola Taurus PT G2C 9MM com doze munições intactas, um tablete de substância análoga à maconha e dois carregadores da arma.
Alguns policiais permaneceram na frente da casa, momento em que um veículo Renault Duster chegou em frente ao local e, segundo o relato policial, o motorista hesitou em entrar na garangem e saiu em tentativa de disfarçar sua presença. Os policiais fizeram o acompanhamento e prenderam o suspeito, que relatou ser o proprietário da casa.
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